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Reitores das três universidades estaduais paulistas – USP, Unesp e Unicamp -, sindicatos representativos de servidores técnico-administrativos e professores, fazem hoje, 13, uma nova rodada de negociação para pôr fim à greve das categorias, que já dura duas semanas.
A reunião está marcada para às 14 horas, na sede do Conselho dos Reitores das Universidades Estaduais de São Paulo (Cruesp), na capital, e contará ainda com participação de representantes do Fórum das Seis, entidade que representa os sindi
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catos funcionais. A pauta principal, novamente, é a questão do reajuste salarial, cujo índice de 1,5%, proposto em 17 de maio, foi recusado por servidores e professores.
Os sindicatos pedem reposição salarial de 3%, além do pagamento deste mesmo índice prometido pela reitoria da universidade em 2015, e que nunca foi incorporado aos vencimentos. Segundo projeções do Sindicato dos Trabalhadores da Unesp (Sintunesp), seria necessário reajuste estimado em 16% para que ocorresse a reposição inflacionária dos períodos.
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Na reunião desta quarta-feira não haverá a realização de atos, nem a presença da delegação de grevistas do câmpus de Botucatu. Professores, alunos e servidores técnico-administrativos acompanharão o andamento da rodada, com atividades em conjunto, a partir das 14 horas, no câmpus da Fazenda Experimental do Lageado.
Uma nova assembleia será feita amanhã, a partir das 9 horas, em frente à Biblioteca do Câmpus de Rubião Júnior.
Caso a contraproposta apresentada seja aceita pelos reitores, a greve da Unesp pode se encerrar após 17 dias.
Mobilização já perde força dentro da Unesp
A atual paralisação de servidores e professores, deflagrada em 27 de maio, com a adesão de dez câmpus, tem perdido força. Em Bauru e Marília, por exemplo, professores e servidores retornaram às atribuições de ensino e suporte acadêmico. Conforme projeções do Sintunesp, a adesão de servidores é estimada em 30%, mas representantes sindicais reclamam de pressões internas, com o desconto dos dias parados nos salários. Com isso, algumas atividades de suporte acadêmico ocorrem parcialmente, como é o caso da Faculdade de Medicina. Nas demais unidades – Instituto de Biociências, Faculdades de Ciências Agronômicas; e de Medicina Veterinária e Zootecnia -, os trabalhos administrativos estão normalizados, conforme sondagem da reitoria.
Quanto aos alunos, os mesmos têm paralisação total apenas no Instituto de Biociências. Já nas Faculdades de Medicina, de Medicina Veterinária e Zootecnia, e de Ciências Agronômicas, a adesão é parcial.
Fonte: Jornal Leia Notícias Por Flávio Fogueral