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Um dos pontos turísticos mais visitados de Botucatu, o Museu do Café da Fazenda Experimental do Lageado alcançou a marca de 28 mil visitas somente em 2018. A marca coloca o espaço como um dos mais frequentados do interior paulista.
Desde 2006, quando ocorreu a criação da área histórica da fazenda, vinculada à Faculdade de Ciências Agronômicas da Unesp, passaram pelos corredores e salões do espaço mais de 263 mil pessoas.
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O balanço foi apresentado pela direção do museu nesta semana, durante evento que homenageou parceiros e colaboradores para a estruturação e manutenção do espaço. Receberam o reconhecimento pessoas e autoridades da comunidade botucatuense, além de voluntários e parceiros, como o ex-narrador Osmar Santos. Algumas empresas colaboradoras da instituição também foram homenageadas; entre elas o Jornal Leia Notícias.
“O Museu completa 31 anos de existência, passando por algumas mudanças e avanços significativos. Algumas vezes funcionando com maior ou menor intensidade, dependendo dos interesses da universidade. Em 2006 assumi a direção da área histórica, que passou a agregar tanto o Museu como outros pontos da fazenda (datada de 1885), tornando um ponto turístico. Para isso estabelecemos parcerias com empresas e recebemos a colaboração da população”, salienta José Eduardo Soares Candeias, Coordenador do Núcleo de Conservação e Proteção do Patrimônio Histórico da Fazenda Lageado.
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Durante seu discurso, Candeias frisou cada um dos programas desenvolvidos em prol da preservação histórica e difusão da cultura em Botucatu e região. Lembrou que através de parcerias foi possível ampliar a atratividade do espaço. Usou como exemplo as exposições de artes visuais que, desde 2009, contabilizaram 62 mostras de artistas como Romero Britto, Ziraldo, Ilka Lemos, Osmar Santos, e de outros artistas de âmbito nacional.
O diretor citou ainda o projeto “Arqueologia no Câmpus”, que consistiu no estabelecimento de um espaço direcionado a concentrar vestígios arqueológicos da região. No entanto, salientou que um ponto crucial no desenvolvimento do Museu do Café foi a colaboração da própria comunidade, que, com doação de objetos pessoais, proporcionou uma ambientação de décadas atrás, possibilitada pela iniciativa “Da minha casa para nosso museu”.
“Hoje o Museu não é só da Fazenda Lageado, não é só de Botucatu. É regional, tendo sua relevância e esse peso significa que os vários projetos associados em andamento, parcerias com empresas de todo o país. Quando falamos em Museu do Café as pessoas associam apenas ao limite físico das salas, o que não é verdade, há prédios e equipamentos do entorno que também agregam nosso acervo”, frisou Candeias.
Jornal Leia Notícias – Flávio Fogueral