24 de novembro, 2024

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Botucatu: Mais de 500 quilos de lixo eletrônico são recolhidos por mês

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Monitores, acessórios de informática, tele­visores, aparelhos de telefones celulares e eletrônicos diversos. To­dos estes materiais, que não têm mais utilidade seja por um defeito ou mesmo a obsolescência do produto, se tornam problema cada vez mais comum para os botuca­tuenses.

Tanto que a Prefeitura de Botucatu, por meio da Secretaria Munici­pal do Verde, recolhe média de 500 quilos de lixo eletrônico por mês, conforme levantamen­to da própria pasta. Na estatística estão exclu­ídas pilhas, lâmpadas fluorescentes e baterias. O descarte ocorre em local específico, no Pou­patempo Ambiental, na Rua Lourenço Carmelo, Jardim Paraíso.

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Segundo Fernanda Bernardi, diretora de Educação Ambiental da Secretaria do Verde, parte dos materiais re­cebidos para descarte são objetos ainda em condições de uso. “Tele­visores e monitores de tubo ainda são os tipos de lixo eletrônico mais descartados. Muitas pessoas descartam seus eletrônicos ainda fun­cionando. Caso ele es­teja nesta condição, ele pode ser encaminhado para a Casa Solidária (na Rua General Telles) que encaminhará para uma família carente”, salienta.

A quantidade regis­trada pela Secretaria, no entanto, é menor do que o início da logística de descarte ecologicamen­te sustentável, explica a diretora. Em 2014, por exemplo, eram registra­dos duas toneladas de materiais eletrônicos disponibilizadas para descarte. Ela ressalta que essa redução deve-se, além da conscientização ambiental, ao menor con­sumo das famílias, resul­tado da crise econômica. “A crise fez com que a po­pulação esteja mais cons­ciente de que se deve utilizar os equipamen­tos eletrônicos por mais tempo. As famílias têm pensado muito antes de trocar algum televisor ou mesmo computadores”, ressalta Fernanda.

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Mesmo com a redução no número de descar­te de lixo, os casos de descarte irregular são frequentes pela zona ur­bana. Fernanda explica que muitas vezes não é possível identificar ca­sos específicos, pois os despejos ocorrem junto com entulho ou mate­rial orgânico. “Porém, se identifica que ocorre o descarte de lixo eletrô­nico através de denúncia realizada pelos muníci­pes ao órgão público ou no momento da execu­ção da limpeza pública no local”, ressaltou.

Os populares que des­cartam material eletrô­nico em vias públicas podem ser enquadra­dos na Lei Municipal nº 3.601/96, que estabele­ce critérios para o despejo de lixo e materiais com potencial reciclá­vel, com multa que pode chegar a R$ 200. As de­núncias ocorrem pelo telefone 199, da Guarda Civil Municipal.

Fonte: Jornal Leia Notícias Por Flávio Fogueral

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