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Monitores, acessórios de informática, televisores, aparelhos de telefones celulares e eletrônicos diversos. Todos estes materiais, que não têm mais utilidade seja por um defeito ou mesmo a obsolescência do produto, se tornam problema cada vez mais comum para os botucatuenses.
Tanto que a Prefeitura de Botucatu, por meio da Secretaria Municipal do Verde, recolhe média de 500 quilos de lixo eletrônico por mês, conforme levantamento da própria pasta. Na estatística estão excluídas pilhas, lâmpadas fluorescentes e baterias. O descarte ocorre em local específico, no Poupatempo Ambiental, na Rua Lourenço Carmelo, Jardim Paraíso.
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Segundo Fernanda Bernardi, diretora de Educação Ambiental da Secretaria do Verde, parte dos materiais recebidos para descarte são objetos ainda em condições de uso. “Televisores e monitores de tubo ainda são os tipos de lixo eletrônico mais descartados. Muitas pessoas descartam seus eletrônicos ainda funcionando. Caso ele esteja nesta condição, ele pode ser encaminhado para a Casa Solidária (na Rua General Telles) que encaminhará para uma família carente”, salienta.
A quantidade registrada pela Secretaria, no entanto, é menor do que o início da logística de descarte ecologicamente sustentável, explica a diretora. Em 2014, por exemplo, eram registrados duas toneladas de materiais eletrônicos disponibilizadas para descarte. Ela ressalta que essa redução deve-se, além da conscientização ambiental, ao menor consumo das famílias, resultado da crise econômica. “A crise fez com que a população esteja mais consciente de que se deve utilizar os equipamentos eletrônicos por mais tempo. As famílias têm pensado muito antes de trocar algum televisor ou mesmo computadores”, ressalta Fernanda.
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Mesmo com a redução no número de descarte de lixo, os casos de descarte irregular são frequentes pela zona urbana. Fernanda explica que muitas vezes não é possível identificar casos específicos, pois os despejos ocorrem junto com entulho ou material orgânico. “Porém, se identifica que ocorre o descarte de lixo eletrônico através de denúncia realizada pelos munícipes ao órgão público ou no momento da execução da limpeza pública no local”, ressaltou.
Os populares que descartam material eletrônico em vias públicas podem ser enquadrados na Lei Municipal nº 3.601/96, que estabelece critérios para o despejo de lixo e materiais com potencial reciclável, com multa que pode chegar a R$ 200. As denúncias ocorrem pelo telefone 199, da Guarda Civil Municipal.
Fonte: Jornal Leia Notícias Por Flávio Fogueral