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Na tarde de quarta-feira, 21 de agosto, a Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB/UNESP) foi palco do lançamento de um projeto ambicioso voltado para a saúde das crianças com Síndrome de Down na região. O evento, realizado na Sala da Congregação, marcou o início do projeto intitulado “O Cuidado à Saúde da Criança com Síndrome de Down na Atenção Primária à Saúde em Botucatu-SP: Protocolo e Fluxograma de Diagnóstico e Assistência Integral no Sistema Único de Saúde”.
Sob a liderança da Professora Associada Cátia Regina Branco da Fonseca, especialista em pediatria, a iniciativa visa aprimorar o atendimento e a assistência oferecidos a essas crianças, com o objetivo de garantir um tratamento mais eficiente e organizado dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). O projeto, que conta com apoio da FAPESP e parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Botucatu, tem um prazo de execução de três anos e pretende estabelecer novos protocolos e fluxogramas para o atendimento integral dessas crianças na Atenção Primária à Saúde.
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Durante a abertura do evento, que contou com a presença de diversas autoridades, incluindo o diretor da FMB, professor Carlos Magno Castelo Branco Fortaleza, e o secretário de saúde de Botucatu, Dr. Marcello Laneza Felício, a importância do projeto foi amplamente destacada. A ativista cultural Isabela Araújo Silva, representando os pais de crianças com Síndrome de Down, também compartilhou seu depoimento, ressaltando a necessidade de um olhar diferenciado e mais atento para essas crianças.
O projeto já capacitou o primeiro grupo de 30 agentes comunitários de saúde, que serão responsáveis pelo levantamento e registro de informações junto às famílias atendidas. “Temos a rede estruturada, mas precisamos avançar em termos de organização e fluxo para o atendimento”, afirmou a Professora Cátia Fonseca, enfatizando que o projeto pretende suprir essas lacunas e melhorar significativamente a qualidade de vida dessas crianças.
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Botucatu dá um passo importante rumo à excelência no cuidado de suas crianças mais vulneráveis, estabelecendo um novo marco na assistência à saúde pública na região.
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