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O incêndio registrado neste sábado (3) em Rubião Júnior, distrito de Botucatu, pode ter ligação com o assassinato de Adilson da Silva Rodrigues, conhecido como Cowboy e morador em Rubião Júnior, nesta semana na cidade.
De acordo com informações, a casa incendiada na Rua Raimundo Puti, era a moradia do homem de 54 anos, preso por ser suspeito do crime.
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Moradores do local afirmam que o incêndio foi criminoso. Os bombeiros foram acionados após um homem atear fogo no local. A Polícia Civil investiga o caso e a perícia deverá determinar as causas do inicio das chamas. ( Leia Notícias)
O crime
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A Polícia Civil acredita que o crime teria ocorrido na madrugada e prendeu, na tarde desta quarta-feira, em operação conjunta com a Polícia Militar, um suspeito que é colega da vítima e que, horas antes do assassinato e na companhia de Adilson, teria ganhado uma faca como prêmio em uma “raspadinha” promovida por um bar. O lacre de proteção da faca fez com que a polícia chegasse ao suspeito, porque a peça encontrada no pescoço da vítima era idêntica às das demais facas premiadas pelo bar. O homem de 54 anos negou o crime, mas foi detido depois que a polícia o encontrou vestindo roupas com manchas de sangue.
O delegado responsável pelo caso, Celso Olindo, requisitou exame de confrontação de DNA das manchas encontradas nas peças de roupa com o sangue da vítima para comprovar a autoria. Este é o segundo assassinato registrado na área de Botucatu em quatro dias.
CRIME
O corpo foi encontrado em uma área próxima à linha férrea, paralela à rua Raimundo Puti, no bairro Jardim Neusa Maria, a cerca de 300 metros de uma base da PM. Segundo registro policial, a denúncia ocorreu após uma pessoa notar um cachorro se alimentando de partes do corpo.
Ao lado da vítima caída em posição lateral, a polícia apreendeu um canivete fechado, que seria de Adilson e um boné. Um dos policiais reconheceu o homem e lembrou que o mesmo sempre estava na companhia do acusado perambulando pela cidade.
PRISÃO
Após a perícia técnica no local, os policias seguiram para casa do conhecido da vítima, que também fica na rua Raimundo Puti, e o encontraram vestindo uma calça com manchas de sangue. No barraco dele, uma camisa também foi apreendida com sangue.
Questionado, ele negou o crime, mas confirmou que esteve no bar com o rapaz e disse ter dado a faca que ganhou como prêmio a ele.
O acusado alegou ainda que a vítima foi embora do estabelecimento comercial antes dele. A versão, contudo, foi rebatida pelo proprietário do estabelecimento, que também foi ouvido pela polícia. A faca do crime não foi localizada.
O caso foi registrado como homicídio qualificado. A motivação do crime ainda é desconhecida. ( Com Jcnet)