23 de novembro, 2024

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Botucatu: Inadimplência na Cidade tem alta de 27% no semestre, chegando a R$ 750 mil

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A inadimplência de pessoas físicas em Botucatu chegou a R$ 752.229,20 no primeiro semestre deste ano, aponta levantamento da Associação Comercial e Empresarial de Botucatu (ACEB) em parceria com a Boa Vista/SCPC.

O número é 27% superior ao registrado no mesmo período de 2018, quando o total de débitos com atraso chegou a R$ 588.496,59.

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Ao todo foram 908 Cadastros de Pessoas Físicas (CPF) inseridos no sistema de negativação da ACEB/Boa Vista, com 1.030 negativações (um CPF pode ter um ou mais débitos), sendo que as principais dívidas estão concentradas em um período de até doze meses, somando R$ 569.041,52. Na sequência estão os débitos que correspondem de doze a vinte e quatro meses (165 inserções), com R$ 128.400,93.

Débitos de R$ 101 a R$ 500 predominam a lista da ACEB/Boa Vista, somando R$ 192.778,11, em 708 inserções. Contas com valores de R$ 501 a R$ 1.000 foram as responsáveis por 212 restrições de crédito, o que representam R$ 144.135,69. Também incluem os registros, débitos não quitados na faixa de valor compreendido entre R$ 1.001 a R$ 2.000, somando o total de R$ 135.458,33.

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Quanto ao gênero, homens (636 registros) ainda concentram o maior volume de dívidas frente às mulheres (272). Solteiros detêm o maior número de débitos não-quitados (821) em comparação aos consumidores casados, com 87 inserções ao sistema.

Quanto às faixas etárias, prevalência para devedores de 31 a 40 anos, ocasionando 260 registros de débitos, com R$ 205.740,86 a serem quitados. Já pessoas físicas de 41 a 50 anos correspondem a R$ 180.173,06 em dívidas, com 232 inserções na lista de negativação da Associação Comercial e Empresarial de Botucatu / Boa Vista SCPC.

“Observa-se que a alta de inserções às listas de negativação acompanha uma tendência em âmbito nacional. Isso ocorre pela preocupação das próprias empresas em garantir o pagamento de seus clientes. Por outro lado, há também a redução do poder de compra do brasileiro que se vê entre pagar tributos essenciais e postergar outros”, explica Ronaldo Vicensotti Bassetto, gerente executivo da ACEB.

Segundo ele, na Pesquisa Perfil do Consumidor, realizada pela Boa Vista nos seis primeiros meses de 2019, 57% dos consumidores, independentemente de estarem ou não inadimplentes, deixariam de pagar primeiro as contas originadas por meio de boletos e carnês, assim como as demais despesas supérfluas, na hipótese de queda da renda familiar.

Jornal Leia Notícias – Flávio Fogueral

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