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Igrejas de Botucatu devem integrar o novo decreto a ser expedido ainda nesta sexta-feira, 29 de maio, tendo em vista a flexibilização das atividades consideradas não essenciais após a quarentena imposta para o controle da covid-19, doença aguda causada pelo novo coronavírus.
O plano de retomada foi apresentado durante reunião na quarta-feira, 27 de maio, entre o Poder Público e representantes do setor de varejo, hotéis, restaurantes e shoppings. As igrejas, mesmo sem proibição formal por parte do município, foram apresentadas como permissionárias para a reabertura a partir de 1º de junho.
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A regulamentação ainda não está oficializada, que dar-se-á por meio de decreto ainda a ser publicado pelo prefeito Mário Pardini. As medidas botucatuenses vão ao encontro do plano de flexibilização estadual proposto pelo governador João Doria. Neste sistema, Botucatu está na Fase 3, sendo que no plano apresentado pelo governo paulista não há referência sobre igrejas ou mesmo citação a missas e cultos.
No entanto, as regras apresentadas pela Prefeitura para o setor estabeleciam que os templos religiosos deverão permitir acesso de 33% da capacidade que consta no alvará e laudo de vistoria do Corpo de Bombeiros. Esta modalidade está ao lado de bares, restaurantes, lanchonetes, praças de alimentação, pesqueiros, buffets e hotéis.
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Serão de responsabilidade dos estabelecimentos o controle de acesso das pessoas, fornecimento de equipamentos de proteção individual (EPIs), organização de filas em áreas externas com distância de 1,5 metro entre as pessoas, além do fornecimento de produtos de higienização pessoal.
Tanto igreja católica, quanto evangélicas estão, desde 23 de março, sem receber pessoas em seus espaços. Não houve proibição quanto ao funcionamento das mesmas, apenas recomendações do Poder Público. Cultos e missas ocorrem por meio de transmissões online.
A Igreja Católica seguirá as determinações do decreto expedido em 21 de abril pelo arcebispo Dom Maurício Grotto de Camargo, que mantém as igrejas e capelas fechadas, sem a realização de missas públicas. As mesmas são feitas por meio de transmissões remotas. O atendimento nas casas paroquias ocorrem com as medidas sanitárias recomendadas, com os funcionários dos locais recebendo equipamentos de proteção individual.
Quanto às Igrejas Evangélicas, algumas já mantêm atividades há quase um mês, após adoção de medidas de prevenção e proteção. Reuniões entre Poder Público e um grupo formado por pastores das diferentes congregações delinearam as possibilidades de reabertura.
Foi apresentado um documento com medida sanitárias que consiste na limitação de público ao interior das igrejas, recomendação de que grupos de risco não frequentem as igrejas (portadores de doenças cardiovasculares ou pulmonares; hipertensos e diabéticos; que tenham imunodeficiência de qualquer espécie; transplantados; maiores de 60 anos; gestantes e crianças menores de 12 anos). O documento também coloca a obrigatoriedade de higienização dos templos antes e após os cultos, disponibilização de água e sabão, além de álcool em gel 70% aos frequentadores. Quanto à duração das celebrações, as mesmas não poderão ultrapassar 1h30 e devem ocorrer em espaços arejados, com janelas e portas abertas.
Não haverá cumprimentos e nem contato físico entre os fiéis, sendo obrigatório o uso de máscara. As igrejas também serão locais de informação do controle do novo coronavírus, com afixação de cartazes informativos e informes passados à comunidade sobre os cuidados da doenças.
Flávio Fogueral – Jornal Leia Notícias