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Um homem de 28 anos foi preso em flagrante pela Polícia Militar (PM), na noite deste domingo (28), no bairro Chácara Recreio do Havaí, em Botucatu, após arrombar a porta do apartamento onde morava com a companheira, de 30 anos, danificar móveis e brinquedos, e agredi-la na frente dos filhos dela, duas crianças. De acordo com boletim de ocorrência (BO), uma delas, inclusive, teria se ajoelhado e implorado ao suspeito para que não matasse a sua mãe.
Segundo o registro policial, a vítima contou à polícia que o seu companheiro, com quem se relacionava há cerca de oito meses, chegou em casa bastante alterado e pediu o seu cartão bancário. Como o valor seria usado para compra de alimentos, ela se recusou. Nesse momento, ele teria quebrado o cartão e usado um tênis para agredi-la, além de atingi-la violentamente com diversos socos no rosto, na cabeça e no corpo.
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Quando a mulher tentou pegar seu celular para acionar a polícia, o suspeito quebrou o aparelho e passou a sufocá-la, colocando seu rosto embaixo de um cobertor. Ela reagiu e conseguiu colocá-lo para fora de casa, mas ele arrombou a porta e continuou agredindo-a, além de morder suas costas. De acordo com a vítima, o seu companheiro também danificou móveis e brinquedos dos seus filhos, que presenciaram as agressões.
O mais velho, inclusive, teria se ajoelhado e implorado ao padrasto para que não matasse sua mãe. A PM foi acionada por vizinhos e o agressor foi preso quando descia a escada do condomínio. No BO, os policiais que atenderam a ocorrência relataram que o homem estava extremamente alterado e nervoso e que, até mesmo na frente da equipe policial, ameaçava, aos gritos, matar a companheira quando ele saísse da prisão.
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A vítima e o suspeito passaram por atendimento médico e ela solicitou, durante o registro da ocorrência, a concessão de medidas protetivas de urgência. O homem foi autuado pelos crimes de lesão corporal, dano, ameaça e violência doméstica e a Polícia Civil representou à Justiça pela conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva. O caso será remetido à Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) para investigação.
Fonte: JCnet