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Um homem de 35 anos, procurado por dívida de pensão alimentícia, foi preso em flagrante na madrugada deste sábado, 5, após agredir fisicamente seus dois enteados, de 6 e 11 anos, no bairro Jardim Bom Pastor.
De acordo com o Boletim de Ocorrência da Polícia Civil, a Guarda Civil Municipal (GCM), realizou patrulhamento preventivo comunitário quando foi acionada pelo Centro de Operações Integradas (COI). A denúncia informou sobre uma criança sozinha na rua Vicente da Rocha Torres.
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Ao chegar ao local, os guardas encontraram um menino de 11 anos dormindo ao lado de uma caçamba. Uma criança relatou que havia fugido de casa por volta das 21h após ser agredida pelo padrasto com um fio de energia elétrica, sofrendo graves lesões corporais.
O Conselho Tutelar foi acionado imediatamente. As conselheiras constataram hematomas nas pernas da vítima. Pouco depois, o indicado e a mãe das crianças, de 30 anos, chegou ao local. O homem negou as agressões, mas os sinais de maus-tratos eram evidentes.
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Acompanhados pelas conselheiras, os GCMs foram até a residência da família. Lá, retornou o irmão mais novo da vítima, um menino de 6 anos, que também apresentava lesões corporais nas pernas e em outras partes do corpo.
Em conversa com a mãe, ela declarou indignação com a conduta do marido, porém afirmou não ter presenciado as agressões por estar no trabalho. Diante das evidências, foi dada voz de prisão em flagrante ao suspeito por maus-tratos, conforme o artigo 136, parágrafo 3º do Código Penal Brasileiro, aplicado duas vezes pelas duas vítimas envolvidas.
O homem não resistiu à prisão, mas foi algemado por precaução, devido ao risco de fuga. As crianças foram encaminhadas ao Pronto-Socorro Municipal para atendimento médico e comprovação das lesões.
Além das acusações atuais, o indiciado possuía um mandato de prisão a descoberto por falta de pagamento de pensão alimentícia. Devido à gravidade dos fatos e às lesões causadas no ambiente familiar, não foi arbitrada fiança. O suspeito foi encaminhado à Cadeia Pública de Itatinga, onde será aguardada audiência de custódia.
As crianças são tratadas sob os cuidados da mãe, enquanto o caso segue em investigação pelas autoridades competentes.
