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Na madrugada desta segunda-feira (2), a Polícia Militar de Botucatu foi acionada para atender a uma ocorrência de violência doméstica em uma propriedade no Bairro Bem Te Vi. Chegando ao local, os agentes encontraram a vítima, uma mulher de 24 anos, que relatou ter sido agredida pelo namorado, de 34 anos, com socos e até coronhadas. Além disso, o acusado teria efetuado dois disparos de arma de fogo para o alto, usando um revólver de origem desconhecida.
Ao serem informados de que o agressor estava dentro da residência, os policiais explicaram que, por tratar-se de um flagrante, poderiam adentrar no imóvel. Após breve resistência do suspeito, o pai dele interveio, permitindo o acesso da equipe. Durante a busca no imóvel, acompanhada pelo genitor do acusado, os agentes localizaram a arma de fogo escondida no compartimento do banco da motocicleta do suspeito, estacionada no quintal. O revólver estava carregado com quatro munições intactas, além de outras sete munições calibre .38 encontradas dentro de uma sacola plástica no lixo.
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Uma testemunha, amiga da vítima, confirmou a agressão e acrescentou que o suspeito também danificou a própria motocicleta durante o conflito. Apesar de negar os disparos e parte das acusações, o indiciado admitiu ter se ferido ao socar o vidro de seu carro.
Encaminhamento e Procedimentos Legais
Devido ao estado de agitação do suspeito, foi necessário o uso de algemas. Tanto ele quanto a vítima foram levados ao pronto-socorro para atendimento. Posteriormente, a autoridade policial formalizou a prisão com base nos seguintes artigos:
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- Art. 129, § 13º, e Art. 147, § 1º do Código Penal (lesão corporal e ameaça);
- Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006);
- Art. 15 e Art. 16, § 1º, Inc. IV, da Lei nº 10.826/2003 (porte ilegal de arma de fogo).
A fiança foi negada, e a prisão preventiva foi solicitada. O agressor foi encaminhado à Cadeia Pública de Itatinga, onde aguardará audiência de custódia. A arma e as munições foram apreendidas, e exames periciais foram requisitados para elucidar o caso.
Casos como esse reforçam a necessidade de denúncias e do suporte às vítimas, que podem acionar as autoridades pelo telefone 190 ou recorrer ao Disque 180 para denúncias.