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Em julgamento realizado nesta quinta-feira, 3 de dezembro,
na primeira sessão depois da pandemia, o Tribunal do Júri de Botucatu
desclassificou o crime cometido por Adilson Benedito Vieira,
entendendo que ele não tentou matar mas apenas provocou lesões corporais em seu irmão Cristiano Vieira.
Adilson estava sendo acusado de tentar matar seu irmão Cristiano Vieira, no dia 13 de outubro de 2018, desferindo contra ele golpes de faca.
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Segundo a denúncia, o acusado e seu irmão “sempre tiveram um
relacionamento instável, permeado por brigas e mútuas agressões”.
Depois dos debates entre acusação e defesa, Adilson Vieira acabou sendo condenado por lesões corporais, tendo os jurados desclassificado a acusação de tentativa de homicídio.
Atuou na acusação o Dr. Marcos Corvino. Durante a instrução do processo atuaram na defesa do réu os advogados
criminalistas Dra. Rita de Cássia Barbuio e Dr. José Roberto Pereira e a
estagiária de direito Natalia Medeiros.
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Em sua sustentação oral de defesa a Dra. Rita de Cássia Barbuio disse aos
senhores jurados que, reconhecidamente, não havia nos autos nenhuma
prova de que Adilson tivesse a intenção homicída, tudo não passando de
um atrito familiar motivado pelo consumo de álcool.
Diante da pandemia, não foi permitida a presença de público
acompanhando o julgamento.
Por unanimidade dos jurados, o réu foi imediatamente colocado
em liberdade, já que estava preso desde a data dos fatos.
Com Assessoria da Defesa