16 de novembro, 2024

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Botucatu: Grupo Caio nega demissões e segue em busca de acordo com o Sindicato

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Após a notícia divulgada na última quarta-feira, 18, pelo Jornal Leia Notícias, que destacou que “Sindicato não aceita colocar em votação Banco de Horas na Caio e decisão pode acarretar na demissão de até mil pessoas”, o Grupo Caio, através de nota, nesta quinta-feira, 19, afirmou que não pensa em demissões.

A Diretoria do Grupo Caio apontou que durante os diversos períodos de crise que o setor tem enfrentado, tem desenvolvido ações para manter os empregos de seus colaboradores e salientou que está aberta ao diálogo com o Sindicato dos Metalúrgicos de Botucatu. Em duas reuniões realizadas, a Caio teve insistentemente negado o pedido que fosse levado à votação dos colaboradores o Banco de Horas, mesmo com o entendimento da empresa que a realização do pleito prevaleceria o bom senso, para avaliar a vontade dos colaboradores.

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A Diretoria também afirmou que a informação de demissão de funcionários da Cooper, conforme tem circulado dentro da empresa, é inverídica, e segue em ampla expansão.

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Abaixo, a íntegra da nota emitida pelo Grupo Caio ao Jornal Leia Notícias:

“A Caio, empresa fabricante de ônibus desde 1946, que atua na cidade de Botucatu há mais de 40 anos com transparência e respeito, esclarece sobre matéria recente relacionada à necessidade de Banco de Horas na Caio.

A empresa coloca que, durante os diversos períodos de crise que o setor tem enfrentado, tem desenvolvido ações para manter os empregos de seus colaboradores. A dispensa de colaboradores não é e nunca foi a primeira alternativa do Grupo Caio; o que se busca é o equilíbrio e saúde financeira mediante ajustes nas jornadas de trabalho.

Nesse momento, a Caio propôs um Acordo Coletivo de Banco de Horas, pois desde o final de julho, vem passando por uma queda acentuada nos volumes de produção, com agravamento neste último trimestre do ano, operando com apenas 45% da capacidade produtiva. Até o momento, a adequação da mão de obra foi possível com a utilização de férias coletivas, férias normais, treinamentos internos e emenda de feriados com posterior compensação de dias.

Após duas reuniões com o Sindicato, o pleito foi negado e sequer levado à votação dos colaboradores. O Grupo Caio entende estar em um processo democrático e de parceria, sem compreender o motivo do Sindicato não optar por ouvir a opinião dos colaboradores da Caio.

Em situações similares anteriores a esta, os colaboradores puderam decidir por meio de votação secreta e a decisão, negativa ou positiva, foi validada pelo Sindicato e acatada pela empresa.

Além disso, outras empresas do Grupo votaram e aprovaram o Acordo Coletivo de Banco de Horas, demonstrando que o objetivo dos colaboradores é manter seus empregos, compreendendo o momento.

Outro fato é que a notícia veiculada sobre possíveis demissões surpreendeu a empresa, pois em nenhuma das reuniões com o Sindicato foi cogitada a possibilidade de demissões, nem citada a quantidade de pessoas que seriam dispensadas.

Entende-se que, das opções possíveis, o Acordo Coletivo de Banco de Horas é a mais adequada economicamente para os colaboradores, empresa e comunidade, pois é uma alternativa que preserva os empregos e benefícios, sem prejuízos aos salários, e contribui para a saúde financeira da empresa e das famílias de Botucatu e região.

Indicadores e ações comerciais em andamento apontam uma possível recuperação nos níveis de produção já no primeiros meses de 2024, por isso, também, a importância de mantermos o quadro de colaboradores adequado para esse momento de retomada e cadastro de currículos para o nosso Banco de Talentos.

Assessoria de Imprensa Grupo Caio | Outubro de 2023”

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