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Uma jovem de 26 anos, gravida de 35 semanas de gestação, foi agredida por seu amásio e pai do bebê, de 43 anos, neste final de semana.
De acordo com a vítima essa é a terceira agressão nos últimos dois meses: “Fiz dois Boletins de Ocorrência no período de dois meses. Desta vez eu não fiz porque estou sem condições para ir até a delegacia e voltar. Ele me agrediu com um tênis, bateu da minha face e na minha cabeça. Cuspiu na minha cara e deu tapas também. Depois pegou o carro e saiu. A polícia chegou e ele já não estava mais aqui. Mandaram eu ir até a delegacia e só”, afirmou a vítima ao Leia Notícias.
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“Estamos juntos há dois anos, mas as agressões começaram depois que começamos a morar juntos. Estamos nesta casa no Jardim Cambuí há 6 meses. Estou grávida de 8 meses de um menino. É o primeiro filho dele. Eu tenho outros dois que moram com a minha mãe, pois ainda não terminei o quarto das crianças. E nem irei terminar porque pra mim acabou’, lamentou a vítima.
O nome da vítima e do agressor não foram informados na matéria para preservar a integridade física da gestante.
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Vítimas de violência doméstica devem acionar a GCM
A “Patrulha Maria da Penha” foi lançada em dezembro pela Guarda Municipal de Botucatu como forma de evitar que as vítimas sofram novas agressões.
A ideia do serviço é fazer com que agentes façam um monitoramento de mulheres que já conseguiram medidas protetivas, muitas vezes violadas pelos companheiros agressores.
Só no último ano, a Guarda Municipal de Botucatu atendeu a 1.329 ocorrências de brigas envolvendo mulheres – uma média de quatro chamados por dia. Foram presos 33 homens acusados de agredir ou violentar mulheres. Em 2016, foram 1.364 casos de violência atendidos.
Fonte: Leia Notícias