02 de outubro, 2024

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Botucatu: Filho é condenado a 18 anos de prisão por mandar matar o próprio pai

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Durou mais de 18 horas, o julgamento que acabou com a condenação de  Luís Gustavo Limoni, 37 anos, idealizador e mandante do crime que tirou a vida do seu pai Gilberto Limoni, com 57 anos, em fevereiro de 2014.

O julgamento iniciou às 9h da manhã da sexta-feira (30) e teve sua conclusão próximo das 3h da madrugada desta sexta-feira (1), no Fórum de Botucatu.

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Luís Gustavo, que estava preso desde o crime, foi condenado a 18 anos de reclusão. O promotor do caso destacou que o crime foi motivado pelo desfalque financeiro que o filho causou na empresa do pai e o relacionamento cercado de problemas entre os dois. Mais duas pessoas que participaram do crime também foram julgadas e condenadas, Cláudio Aparecido Siqueira Júnior, conhecido como Japonês, foi condenado a 24  anos de prisão, e Marcos Antônio Feitosa a 16 anos e 4 meses, por homicídio triplamente qualificado. Um quarto homem foi inocentado de qualquer participação na morte do empresário.

O Crime

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Em fevereiro de 2014, Luís Gustavo Limoni teve a prisão temporária decretada a pedido da Polícia Civil sob a suspeita de ter encomendado a morte do próprio pai. Os dois homens que foram contratados por ele para executar o crime, entre eles um matador de aluguel, também foram presos.

Durante conversa com familiares do empresário, o delegado identificou algumas contradições no depoimento prestado pelo filho dele, Luís Gustavo Limoni, que fizeram com que ele se tornasse um suspeito. O crime começou a ser descoberto diante das contradições prestadas pelo filho da vítima.

Desvio de dinheiro

O pai e o filho eram sócios de uma empresa que prestava consultoria para órgãos públicos. “Analisando a vida da vítima e as pessoas que orbitam em torno do seu círculo de amizades, família, negócios, nós não apuramos nada que nos levasse a encrencas pessoais, negociais ou familiares, relativamente à mãe e à filha, mas elevou-se a possibilidade de encrencas com o filho, que é sócio dele”, afirmou o Delegado Geraldo Franco na época do crime.

“O caminho da investigação indica que o filho teria desviado dinheiro da empresa e, num determinado momento, o pai descobriu essa falcatrua”. A tese da polícia é de que, a partir da descoberta do desvio o empresário e o filho teriam se desentendido, o que levou Luís Gustavo a encomendar a morte do pai. De acordo com o delegado, ele tem passagens pela polícia e se relacionava com criminosos da cidade.

Fonte Leia Notícias (Com Arquivo JCNET)

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