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Há aproximadamente 10 dias ocorreu uma festa de aniversário em Botucatu, com cerca de uma centena de convidados, em um salão de festas dessa cidade, durante a pandemia da Covid-19.
Após esse evento, pelo menos 10% das pessoas, entre convidados e aquelas que estavam trabalhando na festa, foram contaminadas com a Covid-19 e, em função dos sintomas não aparecerem de forma imediata, algumas dessas pessoas também contaminaram familiares e outras pessoas próximas.
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Nos últimos dias, em Botucatu, também ocorreu uma confraternização de uma empresa, com menos pessoas, pouco mais de 10 convidados, mas praticamente todos foram contaminados pela Covid-19.
De acordo com o Dr. Alexandre Naime Barbosa, infectologista chefe do Hospital das Clínicas de Botucatu, uma das principais autoridades sobre a Covid-19 no País, a maior forma de transmissão da doença, neste momento, está sendo esse tipo de evento, que ele explicou que são chamados de “eventos super-disseminadores”.
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Segundo Dr. Alexandre Naime Barbosa, esses eventos, com grande número de pessoas, durante a pandemia da Covid, geralmente em locais fechados, mesmo que planejados, com algum tipo de distanciamento social, são muito arriscados e devem ser evitados no momento.
Dr. Alexandre Naime Barbosa ainda afirmou que o Brasil ainda não saiu da chamada “primeira onda da Covid” para começar a falar de “segunda onda”, como já está ocorrendo em países da Europa.
De acordo com a Prefeitura de Botucatu, até a noite desta terça-feira, 17, Botucatu contava com 2851 casos confirmados de Covid-19, entre eles estão 52 óbitos, 3 internados positivos, 97 pessoas em isolamento domiciliar e 2699 recuperados.
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