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O Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente de Botucatu divulgou nesta terça-feira, 09, que algumas espécies de animais, típicos da Mata Atlântica, e que eram facilmente encontrados em Botucatu, encontram-se na lista de ameaçados de extinção.
Entre esses animais, foi destacado o próximo desaparecimento da perereca Bokermannohyla izecksohni. Segundo o Conselho Municipal, a região é rica em répteis, como lagartos, serpentes, cágados e jabutis, além dos anfíbios. Os sapos Proceratophrys moratoi e Odotophrynus moratoi são alguns dos que encontram-se próximo do desaparecimento.
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Apesar da alta diversidade faunística e florística, algumas espécies provavelmente já foram extintas na região da Cuesta, como a anta (Tapirus terrestris), a onça-pintada (Panthera onca), o veado-campeiro (ozotocerus bezoarticus), o queixada (Tayassu pecari), a preguica (Bradypus variegatus) e a ema (Rhea americana).
“A Lei Complementar nº 1224/2017, que dispõe sobre o Plano Diretor Participativo do Município, traz em seu artigo 20, II, g que trata da recomposição florestal, que deverá ser realizada mediante práticas de indução de regeneração, cercamento, isolamento ou plantio direto de mudas, seguindo as diretrizes da Lei da Mata Atlântica. A Lei da Mata Atlântica, nº 11.428, de 22 de dezembro de 2006, recebeu críticas de especialistas, por não oferecer a proteção necessária para o que resta desse importantíssimo bioma. Para ter-se uma ideia, restam apenas cerca de 7% da área original, o que nos dá uma ideia sobre o impacto humano na extinção de espécies da fauna e flora natural. A Mata Atlântica é considerada Patrimônio Nacional pela Constituição Federal (art. 225). Porém, é notável que o cuidado necessário com esse patrimônio não vem sendo realizado. E quem mais perde com isso se não a própria humanidade?”, publicou o Conselho Municipal de Defesa do Meia Ambiente de Botucatu.
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