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A cidade de Botucatu, assim como a maior parte do país, vive um momento crítico com a intensificação da seca e o aumento das queimadas. A estiagem prolongada, que se arrasta sem previsão de chuva, está causando sérios problemas à população. Com a chegada da primavera, a expectativa de alívio ainda é distante, já que o tempo seco continua a predominar. Neste mês de setembro, estamos atravessando a sexta onda de calor de 2024, o que tem deixado a cidade em alerta máximo.
Nos últimos três dias, vários focos de incêndio foram registrados. Na segunda-feira, as chamas se espalharam na região da linha férrea, perto do elevado Bento Natel. Ontem, outro incêndio foi reportado nas proximidades do Chaparral, além de ocorrências em outras áreas da cidade, agravando ainda mais a situação. As queimadas, alimentadas pela falta de chuvas e pelos ventos, têm poluído o ar, tornando a respiração difícil, especialmente para pessoas com problemas respiratórios.
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Nesta quinta-feira, a situação foi marcada por um ar denso e altamente poluído. A temperatura máxima chegou aos 35°C, enquanto a umidade relativa do ar atingiu níveis críticos de 19%, um cenário preocupante para a saúde pública. Especialistas alertam que a falta de umidade combinada com o calor intenso aumenta o risco de incêndios florestais e compromete ainda mais a qualidade do ar.
Estiagem e queimadas em Botucatu: o que esperar nas próximas semanas?
A previsão meteorológica indica que o tempo seco continuará a predominar ao longo do mês de setembro e boa parte da primavera. Tradicionalmente, essa estação marca a transição para o período chuvoso, mas, em 2024, a chegada da primavera trouxe consigo ainda mais calor e estiagem. A tendência é de que o clima continue seco, agravando ainda mais o cenário de queimadas e baixa qualidade do ar em Botucatu.
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