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Outubro acabou e até o dia 31 não ocorreu o pagamento de diversas obras da União que estão sendo realizadas em Botucatu.
Com mais de três medições sem pagamentos do Ministério do Desenvolvimento Regional, podem ser suspensas a qualquer momento as obras de conclusão do Residencial Cachoeirinha (conjuntos 3 e 4), na região Leste, considerada a maior obra habitacional na Faixa 1, do Minha Casa Minha Vida, no Estado, as obras de drenagem, como o Piscinão, na Marechal Rondon, o Parque Linear do Lavapés, entre outras.
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O problema poderá se agravar, conforme se preocupa o Prefeito Mário Pardini, pois as empreiteiras estão mantendo o ritmo das obras, mas na semana passada anunciaram ao Chefe do Executivo que se não ocorrer o pagamento, ao menos de parte dos serviços realizados, as empresas poderão suspender os serviços e até demitir funcionários.
No final de setembro, Pardini esteve em Brasília e obteve a promessa do Ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, de que até o final de outubro os recursos das medições atrasadas seriam pagas e isso não ocorreu.
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“De fato aguardei até o final do mês de outubro para os pagamentos. Isso não ocorreu nesta quarta-feira (dia 6) estarei novamente em Brasília tentando liberar os recursos para as obras em Botucatu. Na semana passada recebi em meu gabinete os empresários que estão com pagamentos atrasados e eles me alertaram que não têm mais como suportar os pagamentos de servidores e manter as obras sem os pagamentos”, disse o Prefeito.
Pardini relatou que pelo menos uma das empresas confirmou que já está reduzindo o quadro de funcionários, pois não tem mais como equilibrar as contas. “Sei do esforço que os empreiteiros estão fazendo para manter as obras em andamento, mas sem os pagamentos fica muito difícil. O pessoal que faz o Parque Linear já está reduzindo os funcionários e podemos ter essa obra paralisada caso não consigamos liberar os pagamentos”, destacou.
O Chefe do Executivo garante que sua preocupação não é exclusivamente a paralisação das obras, mas, sobretudo, a necessidade de ajuste que as empresas de construção civil serão obrigadas a fazer, caso haja a suspensão dos serviços.
“Um dos setores que mais tem contribuído para que o Município de Botucatu seja um dos que mais mantém o emprego positivo no Estado é o setor de obras públicas e privadas, sobretudo nas áreas de habitação e drenagem urbana. Se começar a ocorrer demissões, certamente isso aumentaria o desemprego e a distribuição de renda e salários na cidade. Estou na torcida para que o Ministro Canuto libere os recursos para a nossa cidade”, concluiu Pardini.
Jornal Leia Notícias por Haroldo Amaral