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Apesar de junho ser considerado um mês tradicionalmente mais seco, onde a precipitação sofre brutal redução em boa parte do Brasil, em especial no centro-sul, perturbações ciclônicas acabam produzindo chuva anômala em determinados anos.
E é justamente o que ocorreu nas últimas 24 horas entre os estados de Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo, além de parte de Minas Gerais.
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Pancadas de chuva, algumas acompanhadas de trovoadas, foram observadas em vários municípios do leste, sudeste e sul de Mato Grosso do Sul (regiões de Dourados, Ivinhema, Juti, Ponta Porã e Vicentina), noroeste e norte do Paraná (regiões de Jacarezinho, Londrina, Maringá, Paranavaí, Santo Antônio da Platina e Umuarama) e São Paulo (regiões de Araçatuba, Avaré, Assis, Bauru, Botucatu, Itapetininga, Marília, Ourinhos, Presidente Prudente e Sorocaba).
As mesmas regiões, 24 horas antes, estavam sob influência do ar frio polar e muitos municípios registraram formação de geada entre sábado (10) e domingo (11).
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A chuva anomalia, ou seja, fora de época, somente contribuiu para aumentar a reserva hídrica do solo, justo no mês que abre o calendário natural de estiagem.
Dados meteorológicos
De acordo com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Cptec/Inpe), o que provocou a chuva entre segunda (12) e esta terça-feira (13) em parte do centro-sul do Brasil foi o deslocamento de um cavado – área alongada de baixa pressão – refletido em níveis elevados, cerca de 12 mil metros de altitude e contornado pelo escoamento da Corrente de Jato Subtropical (CJS), máximo de vento que escoa no mesmo nível.
Fonte: De olho do tempo