25 de novembro, 2024

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Botucatu é a 8ª cidade mais segura do Brasil, aponta pesquisa

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O “Atlas da Violência 2018 Políticas Públicas e Retratos dos Municípios Brasileiros”, lançado nesta sexta-feira (15) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), coloca  Botucatu  entre as dez cidades com mais de 100 mil habitantes mais seguras do Brasil em se tratando de mortes violentas.

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A pesquisa considera mortes violentas a soma de agressões, intervenções legais e mortes violentas com causa indeterminada, tomando como referência o município de residência da vítima. Os dados analisados são de 2016, último ano disponível no Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde.

Botucatu, que possui 141.032 habitantes, apresenta taxa de 7,1 e ocupa o 8º lugar no ranking.  Os três municípios mais pacíficos são Brusque (SC), Atibaia (SP) e Jaraguá do Sul (SC), respectivamente, com taxas de morte 4,8; 5,1 e 5,4.

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A cidade de Bauru, com 369.368 habitantes, aparece na 16ª colocação, com taxa 8,7. Ainda de acordo com o Atlas da Violência 2018, as três cidades mais violentas do país são Queimados (RJ), Eunápolis (BA) e Simões Filho (BA), com taxas de morte violenta que atingem, respectivamente, 134,9; 124,3 e 107,7.

ANÁLISES

Segundo o delegado seccional de Botucatu, Antonio Soares da Costa Neto, a união entre forças policiais, incluindo a Guarda Civil Municipal (GCM), contribui para o baixo índice de mortes violentas e resolução de 100% dos crimes. “O objetivo maior é o combate à criminalidade e a apuração das infrações penais”, diz.

O comando do 12º Batalhão da PM de Botucatu ressalta que esta conquista é alvo de um planejamento estratégico feito em conjunto com poder público e judiciário que leva em conta estatísticas dos principais crimes que ocorrem na cidade visando direcionar o policiamento para locais com demandas mais graves.

O ESTUDO

A pesquisa revelou, ainda, que 50% das mortes violentas registradas no Brasil em 2016 ocorreram em apenas 123 cidades, o equivalente a 2,2% do total de municípios brasileiros. No total, foram analisados 309 cidades que possuíam mais de 100 mil habitantes naquele ano.

O estudo conclui, ainda, que municípios com menor acesso à educação, com maior população em situação de pobreza e com maiores taxas de desocupação apresentam maiores taxas de mortalidade violenta e que a maior prevalência de mortes ocorre nas regiões Norte e Nordeste.

Fonte: JCnet

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