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O período de verão em Botucatu e cidades da região foi assustador, sob o ponto de vista de ocorrências com danos coletivos e individuais, com registros de alagamentos, quedas de barreiras em estradas, pontes, falta de energia e telefones, entre outros problemas.
Foram centenas de casos atendidos pela Defesa Civil, com apoio da Secretaria de Segurança / GCM, Secretarias de Infraestrutura, Assistência Social, Saúde, Fundo Social, Descentralização e Corpo de Bombeiros, entre outras.
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Ocorreram repetidos destelhamentos de dezenas de residências no Distrito de Rubião Junior, alagamentos no Viaduto, Rodoviária, próximo ao Asilo, na Vila dos Lavradores, ruas do 24 de Maio e bairros próximos. Neste ano, as chuvas fortes e tempestades atingiram com mais intensidade as regiões Sul, Oeste e Norte de Botucatu.
Para dimensionar as obras para o ano que vem e reduzir os impactos negativos das chuvas e ventos que derrubaram galhos, árvores e arrancaram telhados de residências, em diversos pontos da cidade, a Defesa Civil, Secretaria de Infraestrutura e o Gabinete da Prefeitura de Botucatu, estão preparando um relatório de ações emergenciais realizadas nos últimos quatro meses. O documento vai ser apresentado nos próximos dias, conforme informou Lucas Trombaco, Coordenador da Defesa Civil.
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“Vamos apresentar um relatório dimensionando os estragos do último verão. Com isso, o Prefeito e os secretários poderão desenvolver ações preventivas, para que alguns dos problemas verificados neste ano não ocorram”, explicou Lucas Trombaco.
O Prefeito Mário Pardini comentou que tal relatório vai ser utilizado pela Administração para estabelecer prioridades orçamentárias para realização de obras, reduzindo problemas de estrutura da rede pluvial, onde existir, e instalar rede onde não tem. “Além disso, poderemos priorizar as obras reparadoras antes do período de chuvas”, destacou Pardini.
Outono e Inverno com queimadas
A Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros já estão trabalhando nas ações preventivas relativas a queimadas no período de outono e inverno, comuns no município de Botucatu, principalmente na área urbana.
Botucatu por diversas vezes foi apontada pelo INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – como uma das cidades paulistas onde mais tem queimadas em zonas urbanas e rurais, causando riscos para as redes de energia e comunicações, com risco de rompimento de cabos de alta tensão e perigo de acidentes mortais. As queimadas já começaram em Botucatu, aparecendo até em satélites. O INPE constatou na última quarta-feira, 3 de abril, queimadas registradas em seus satélites de monitoramento climático e terrestre em Botucatu, Araras, Tambaú e Jaboticabal.
No ano passado foram registrados mais de 80 casos de queimadas na área urbana e rural de Botucatu, e 30 proprietários de terrenos foram autuados pela Guarda Civil Municipal.
Um dos pontos mais castigados com queimadas na cidade é o Morro de Rubião Junior, onde está a Igreja de Santo Antônio.
Haroldo Amaral / Jornal Leia Notícias