18 de outubro, 2024

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Botucatu cria 290 novos postos de trabalho em agosto, acumulado no ano ainda aponta desempenho negativo

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A recuperação econômica de Botucatu durante a pandemia de covid-19 voltou a se acentuar em agosto, quando o saldo ocorreu saldo de 294 novos postos formais de trabalho em agosto, conforme balanço do Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados (Caged), ferramenta oficial do Ministério do Trabalho.

Segundo balanço, foram 1247 contratações diante de 953 demissões no período. O valor representa crescimento de 40% se comparado com o obtido em julho, cujo saldo foi de 210. No acumulado do ano, no entanto, o desempenho ainda é negativo, com a extinção de 128 postos, com o total de 9.586 admissões e 9.716 desligamentos.

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Os desempenhos por mês colocam fevereiro como o que mais teve saldo positivo (340), seguido por agosto (294), maio (240), julho (210) e janeiro (188). Com a pandemia de covid-19, houve retração nas oportunidades de trabalho em março (-689), abril (-541) e junho (-170). Nesse período as empresas promoveram cortes e renegociações de contratos estimulados por programas governamentais.

Em agosto, dos cinco setores econômicos pesquisados, em quatro os desempenhos foram de saldos positivos, com destaque para o comércio, com a criação de 172 novos postos (423 admissões e 251 demissões), seguido por serviços cujo saldo foi de 87 postos (481 contratações e 394 dispensas); indústria com 26 postos (127 recrutamentos e 101 dispensas); agropecuária, com saldo de doze postos criados no mês, sendo decorrentes de 157 contratações e 145 demissões. Único segmento a apresentar saldo negativo (-3), a construção civil teve 62 dispensas frente a 59 contratações.

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No acumulado do ano, porém, os setores de agropecuária (491), serviços (227) e construção (9) mantiveram o desempenho positivo de criação de postos formais de trabalho, enquanto que indústria (-673) e comércio (-182) ainda amargam retração na geração de emprego.

As contratações em agosto contemplaram mais homens (741) que mulheres (506) diferença de 68%; mesma situação encontrada nas demissões, onde 581 eram do sexo masculino e 372 mulheres, disparidade de 64%. Nas admissões as faixas etárias que mais registraram crescimento foram de 18 a 24 anos (386), 30 a 39 anos (31), 25 a 29 anos (223) e de 40 a 49 anos (192). Já as demissões afetaram mais pessoas na faixa de 30 a 39 anos (279), 18 a 24 anos (275), 40 a 49 anos (154) e 25 a 29 anos (146).

Por escolaridade, pessoas com ensino médio tiveram as maiores demissões (-579), seguidas fundamental incompleto (-124), fundamental completo (-93), superior completo (-84) e médio incompleto (-53). Em compensação, as maiores admissões ocorreram em botucatuenses com ensino médio completo (806), superior completo (127), fundamental incompleto (121), fundamental completo (103) e ensino médio incompleto (65).

Por Flávio Fogueral

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