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Cinco famílias registraram Boletim de Ocorrência denunciando comportamentos inadequados em sala de aula; professor de 67 anos foi afastado e investigação está em andamento.
A Polícia Civil de Botucatu está investigando um professor de 67 anos após cinco famílias denunciarem condutas inadequadas dentro da sala de aula da Escola Municipal Jonas Alves de Araújo. De acordo com o Boletim de Ocorrência, o educador teria feito comentários de conotação sexual, gestos impróprios e exposto crianças a situações vexatórias durante as aulas para alunos de 10 e 11 anos.
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Depoimentos revelam comportamento preocupante
Os relatos das vítimas apontam que o professor levantava a própria blusa para exibir o peito, afirmando que “todos têm peito”. Em um dos episódios relatados, ele teria solicitado que os alunos subissem nas carteiras para que pudesse “observar seus corpos inteiros”.
As declarações registradas no Boletim de Ocorrência também detalham falas controversas do professor sobre o desenvolvimento corporal das crianças. Segundo os depoimentos, ele teria afirmado que “meninos que têm uma bola não são normais” e que “as bolas irão descer”. Em outro momento, declarou que “é normal todo mundo transar”, acrescentando que “só dentro da escola não pode, mas do portão para fora pode”.
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As famílias dos alunos afirmam que as crianças estão traumatizadas e com medo de retornar às aulas. Além disso, informações preliminares indicam que esse comportamento do professor já teria sido observado em outras escolas municipais da cidade, o que reforça a gravidade da denúncia.
Os inqueritós políciais foram instaurados com base na Lei 8.069/90 – ECA – Submeter criança ou adolescente a vexame (Art. 232) – Pena – detenção de seis meses a dois anos.