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A cachorra que foi abandonada sem conseguir se levantar teve que ser submetida a uma eutanásia, após ser resgatada pela Polícia Civil com ajuda da Vigilância Ambiental de Saúde (VAS), em Botucatu. O procedimento foi realizado no começo da tarde desta segunda-feira (28).
Segundo a veterinária do canil municipal que prestou o atendimento, a cachorra estava em estado grave e agonizava de dor. Um grande tumor na mama já em metástase nos linfonodos e no pulmão, sopro no coração, alteração neurológica na pata da frente e água no pulmão foram alguns diagnósticos constatados assim que o animal chegou ao local.
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Por conta da alteração neurológica, a veterinária explicou que a medula espinhal já estava afetada, o que justifica a dificuldade da cachorra em se levantar. O corpo do animal foi encaminhado para necropsia oficial.
Ainda segundo a veterinária, estima-se que a cachorra já tinha mais de 12 anos. A idade avançada também dificulta a melhora e impossibilita maiores tratamentos, como uma cirurgia, por exemplo.
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“Fizemos pensando em diminuir o sofrimento da cachorrinha. Ela agonizava de dor, estava em estado bem grave”, disse a veterinária.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Lourenço Talamonte, a mulher tutora do animal e proprietária da casa não estava no local do resgate, mas foi identificada. Ela deve responder inquérito policial pelo crime de maus-tratos contra animais e se condenada pode pegar pena de até cinco anos de reclusão.
Resgate
A cachorra foi encontrada abandonada em uma casa desabitada no bairro Monte Mor pela voluntária e fundadora da Organização Não Governamental (ONG) Liga do Bem. Assim que viu a cachorra, Erika Liao Tiago acionou as autoridades competentes.
Erika disse que percebeu que a cachorra estava em estado grave, sem ao menos conseguir levantar. Por isso, deu água na boca do animal. Na ocasião, ela foi encaminhada ao canil municipal e passou por exames que constataram o estado crítico de saúde.
Como estava desabitada, o investigador da Polícia Civil, responsável pelo departamento de combate ao crime de maus-tratos animais criado na Seccional pelo delegado Lourenço, precisou arrombar a porta.
G1