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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou bandeira vermelha para o mês de agosto. Isso significa uma cobrança extra de R$ 4 a cada 100 quilowatts consumidos, situação que preocupa empresários do Centro-Oeste Paulista.
No salão de beleza de Andréia Ferrari, em Botucatu desde que a bandeira tarifária saiu da cor verde para a amarela, a conta subiu em média R$ 300.
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No local, tudo é movido a energia: secador, chapinha, ar-condicionado, iluminação, esterilizador e lavatório.
“De R$ 325 foi para R$ 715 mais ou menos a nossa conta. Imagine agora com a vermelha. Não sei o que vamos fazer. Vamos ter que buscar algum caminho para dar uma diminuída nisso.”
Já a empresária Fabíola Quebem, dona de uma lavanderia na cidade, explica que a situação também está complicada em seu setor de negócios.
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“Não tem como eu diminuir o ar-condicionado ou ventilador, as máquinas. Quando aumenta a demanda, as máquinas ficam ligadas o dia inteiro”, explica Fabíola.
Dentro de casa, por exemplo, a orientação de especialistas é diminuir o tempo no chuveiro e evitar abrir e fechar a geladeira o tempo todo.
Segundo o economista Alexandre Pires de Campos, não dá para fugir da bandeira tarifária, mas é possível pagar menos desligando tudo o que for possível quando não estiver sendo utilizado.
A justificativa da Aneel para mudar a bandeira tarifária é que, com o período de seca, a produção de energia nas hidrelétricas diminui. Para compensar, é necessário utilizar energia gerada pelas termoelétricas, que é mais cara.
Fonte: G1