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Com a assinatura no início desta semana do contrato para a construção de mais 492 moradias na Faixa 1 do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), o complexo Cachoeirinha, na Zona Leste de Botucatu, terá dois novos residenciais (Cachoeirinha III e IV), somando assim 992 unidades habitacionais. A abertura de inscrições das famílias interessadas deve ocorrer dentro de sessenta dias.
O acordo firmado entre Prefeitura de Botucatu, Caixa Econômica Federal e Qualyfast (empresa responsável pelas obras), reuniu secretários municipais, vereadores, além do superintendente regional do banco estatal, Henrique Afonso Holtz de Almeida Junior, que citou os números dos investimentos feitos na área habitacional no município.
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Almeida Júnior frisou que Botucatu solidificou-se como um dos polos de investimentos habitacionais no Estado. Entre 2012 e 2017, foram construídas 906 unidades da modalidade Faixa 1 do MCMV. Com o anúncio desta semana, a marca foi ultrapassada. Somente no Cachoeirinha (I a IV) serão 992 novas residências.
Nas demais faixas (1,5; 2 e 3), a Caixa financiou 6892 moradias. Estão em análise, segundo o superintendente, mais 1091 casas/apartamentos nestas categorias. Ao todo, os investimentos chegam a R$ 720 milhões desde a criação do plano. Especificamente para o Cachoeirinha III e IV serão investidos R$ 43 milhões que, somados às outras 500 unidades em construção, farão a injeção de R$ 80 milhões nestes residenciais. “O Prefeito tem uma visão clara das necessidades habitacionais que o município mais carece. São camadas da população que mais necessitam de moradias e que sofrem diretamente com o peso do aluguel. Esse programa provê a inclusão social nas cidades, além do desenvolvimento de forma sustentável, pois os residenciais atendem a muitos critérios estabelecidos”, ressalta o superintendente da Caixa.
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Somadas ao complexo Cachoeirinha, estão em construção 700 apartamentos na Avenida Itália, no Lavapés, além de 337 casas no Residencial Paratodos, em fase final de acabamento e que devem ser entregues nas próximas semanas.
Um dos principais objetivos do programa MCMV é amortizar o déficit habitacional no município. Atualmente, 7 mil famílias pagam aluguel em Botucatu, segundo o Prefeito Mário Pardini (PSDB). Ao frisar sobre os empreendimentos, ele citou que o município colhe os frutos de planejamento que contempla, não somente a construção de moradias populares, mas a infraestrutura necessária de suporte ao aumento populacional dos bairros que recebem os empreendimentos. “Nesse momento Botucatu se consolida como tendo o maior portfólio de casas populares do Estado. A Caixa tem sido uma fomentadora do desenvolvimento e nossas secretarias desenvolvem trabalhos para oferecer estrutura adequada nas regiões que recebem os empreendimentos. É um número que nos enche de alegria, mas que também nos empolga a continuar trabalhando para conseguir mais, especialmente para a parcela da população que mais precisa”, salienta o Prefeito Pardini.
Inscrições para sorteio devem ter início em sessenta dias
Segundo o Secretário Municipal de Habitação, Carlos Broto, os trabalhos para a construção do Cachoeirinha I e II foram iniciados há quatro meses, sendo que a empresa responsável concluiu as quatro torres de um dos residenciais. A expectativa é que a primeira etapa esteja concluída em, no máximo, seis meses.
O processo de inscrição e sorteio passa pelos últimos ajustes para que seja iniciado em, no máximo 60 dias, segundo estimativa do Secretário. Alguns critérios estão estabelecidos, como o impedimento de participação no processo da pessoa que já tenha feito algum financiamento imobiliário, ou mesmo possuir casa e terrenos. Caso o número de interessados seja maior que a oferta, haverá sorteio público dos 992 apartamentos. “São critérios que precisam ser rigorosamente observados pela Caixa Econômica Federal. Estamos finalizando os últimos detalhes técnicos para liberar o processo de inscrição”, ressaltou o Secretário.
Serão contempladas nestes empreendimentos as famílias com renda mensal ou inferior a R$ 1800. Com isso, as parcelas serão entre R$ 80 e R$ 270, em um prazo estimado de até dez anos para quitação. Os apartamentos terão custo aproximado de R$ 80 mil.
Escola em tempo integral ao lado do Cachoeirinha
Paralelo ao anúncio do adicional de 492 apartamentos ao complexo Cachoeirinha, o Prefeito Pardini anunciou acordo preliminar com a Qualyfast para a implantação de uma escola em tempo integral na região Leste, ao lado dos residenciais. Serão 300 vagas que contemplarão crianças do Ensino Fundamental 2 (6º ao 9º ano).
A empresa doou a mão de obra para a construção de mais uma escola na região onde está sendo erguido o Cachoeirinha. É importante ter a construção de uma escola em uma das regiões mais carentes da Cidade. Essa unidade fará diferença para as crianças que terão atividades o dia todo, sendo que muitas têm a merenda escolar como a única refeição no dia”, frisou Pardini.
Ainda não há previsão para o início das obras da nova unidade escolar. O chefe do Executivo municipal frisou que a meta, em sua gestão, é garantir a implantação de oito escolas nesta modalidade de ensino.
Fonte: Flávio Fogueral / Jornal Leia Notícias