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A morte da moradora de Botucatu, Nilceia Ferreira, de 40 anos, chocou os moradores das cidades de Botucatu, São Manuel e Itatinga, no final da tarde desta quinta-feira (20).
Nilceia, que residia no Jardim Real Park, desapareceu no dia 9 de maio. A família sabia apenas que ela teria ido se encontrar com o namorado, que havia conhecido pela internet. No mesmo dia, uma postagem carinhosa com suas filhas, foi compartilhada no Facebook, a última dela com vida.
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Dois dias após seu desaparecimento, uma postagem no perfil de Nilceia foi publicado, afirmando que ela estava com Covid. O namorado chegou a comentar ” Vamos vencer juntos amor”.
De acordo com o delegado seccional da Polícia Civil de Botucatu, Lourenço Talamonte, as postagens foram feitas pelo próprio assassino, já com a vítima morta. Ele ainda tentou extorquir a família da vítima pedindo dinheiro e acabou conseguindo uma quantia do patrão da vítima. Além do Facebook da vítima, ele trocou mensagens com familiares pelo whatsapp de Nilceia, afirmando que ela estava internada com Covid, em Ourinhos.
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A família percebeu algo de estranho nas mensagens, pelos erros grosseiros de português. Outro ponto que levantou a suspeita da família, foi a ausência de mensagens por áudio.
Ele havia sido preso nos últimos dias pelo não pagamento de pensão. Na Delegacia foi ouvido pelo desaparecimento de Nilceia e indicou onde estava o corpo da vítima.
Em uma área verde na cidade de Itatinga, além do corpo de Nilceia, a polícia encontrou um óculos do homem, que confessou ter tirado a vida da vítima utilizando um canivete
De acordo com o que exige a legislação (Lei Nº 13. 869, de 5 de setembro de 2019), a imprensa não pode mais divulgar identidades e imagens de pessoas detidas, nem mesmo fotos de costas ou iniciais dos nomes.
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