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Nas últimas semanas luzes misteriosas foram avistadas por vários pilotos no sul do Brasil. O País, embora tenha poucos registros de possíveis OVNIs, não está livre desse tipo de incidente, que ocorre com certa frequência.
Um caso que ocorreu em Botucatu, no dia 13 de maio de 1969, está entre os três misteriosos casos de OVNI e extraterrestres que até hoje intrigam os brasileiros. O próprio Ministério da Defesa usa o termo OANI, que significa Objeto Aéreo Não Identificado.
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Existe também o caso da famosa operação prato, implementada pela Força Aérea Brasileira em 1978 para investigar casos de aparições de Extraterrestres no estado do Pará, mas, há outras aparições e avistamentos com respectivos documentos e fotografias.
Vejamos três casos poucos mencionados, mas que possuem documentação de registro junto de órgãos oficiais.
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1 – Avistamento em maio de 1969 em Botucatu
Documentos oficiais do Comando da Aeronáutica do Brasil revelam a aparição de um OVNI (Objeto Voador Não Identificado) em Botucatu, no dia 13 de maio de 1969. No mesmo dia, provavelmente o mesmo objeto teria sito visto em Belém do Pará.
Os documentos destacam que na parte da tarde, por volta das 18h30, do dia 13 de maio de 1969, houve um avistamento feito pelo piloto e paraquedista Argeu Argondizo, da aviação comercial no Sudeste do Brasil, na região de Botucatu.
“… o OVNI possuía duas caudas de fogo e a frente uma bola em cor esverdeada metálica, após o desaparecimento das caudas a bola tomou a direção ao solo em uma velocidade muito grande, mudando sua cor para marrom”.
2 – Aparições no Estado do Pará 8 anos antes da operação Prato
As aparições de “discos voadores” no estado do Pará ocorrem desde antes da famosa operação prato (1977), revelam documentos confidenciais. Um recorte guardado por muitos anos narra um avistamento de “objeto voador” de formato oval nos céus de Belém em 13 de maio de 1969 pela manhã. Moradores da cidade narram distúrbios elétricos.
“várias explosões em pleno centro comercial abalaram a capital paraense, provocando susto nos transeuntes… a mesma hora das explosões a atenção popular foi subitamente presa pela presença, no céu, de um objeto voador não identificado… “ diz um recorte de jornal obtido pela revista Sociedade Militar em arquivos oficiais.
3 – O “disco voador” fotografado na Ilha de Trindade, controlada pela Marinha do Brasil
Um relatório de fim de comissão, documento oficial que é exigido dos militares que comandam viagens ou operações na Marinha do Brasil, que no dia 31 de dezembro de 1957 foi enviado um “radio cifrado” ao Estado Maior da Armada comunicando “haver sido avistado sobre a ilha um objeto voador não identificado na forma de um elipsoide de revolução bem achatado, a cerca de 1600 metros de altura e se “deslocando a velocidade vertiginosa”.
No dia seguinte ao segundo avistamento, o primeiro dia de 1958, novamente o objeto prateado apareceu no céu sobre o Posto Oceanográfico da Ilha de Trindade e dessa vez foram 20 homens que testemunharam tudo.
No dia 16 de janeiro novamente houve alvoroço e os militares se aglomeraram nas bordas do navio Almirante Saldanha na intenção de ver melhor. A marujada ficou excitada e o fotografo profissional Almiro Baraúna estaria entre eles, este declarara que conseguiu “bater várias chapas do objeto e estar em grande expectativa…”.
Documentos produzidos na época informaram que as diversas fotografias foram analisadas por diferentes institutos e a isso somou-se as declarações de vários militares da Marinha do Brasil. A coisa toda foi parar na câmara dos deputados e as imagens então puderam ser divulgadas para a sociedade. O caso foi parar no livro UFO Briefing Document: The Best Available Evidence, uma das obras mais famosas sobre o tema.
60 anos depois o episódio ainda é envolto em mistério na medida em que dezenas de pessoas declararam ter visto o “ufo”.
Revista Sociedade Militar
