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Sessão presidida pela juíza Cristina Escher teve grande participação de alunos de Direito e terminou com pena em regime aberto.
Na quinta-feira (23), foi realizada mais uma reunião do Tribunal do Júri da Comarca de Botucatu, sob a presidência da juíza Cristina Escher, da 2ª Vara Criminal.
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A sessão, que ocorreu no fórum de Botucatu e contou com a presença de diversas pessoas na plateia, entre elas alunos das Faculdades de Direito de faculdades da cidade e região.
O réu foi acusado de tentar matar uma pessoa com disparo de arma de fogo. Segundo a denúncia, no dia 3 de julho de 2024, por volta das 19 horas, no interior de um estabelecimento comercial na Avenida Dante Delmanto, Vila Paulista, a vítima teria sido alvo de um disparo realizado pelo acusado.
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De acordo com os autos, a irmã do acusado havia se separado da vítima, restando pendências financeiras relacionadas a negócios imobiliários. No dia dos fatos, o acusado teria ido até o local e chamado o homem para fora. Ao vê-lo se aproximar de forma agressiva, disparou uma vez, atingindo a parede do comércio.
A defesa sustentou a tese de desistência voluntária — ou seja, mesmo podendo continuar atirando, o réu optou por parar e deixou o local.
Ao final do julgamento, os jurados acataram a tese da defesa, encerrando a competência do Tribunal do Júri. O processo retornou à juíza Cristina Escher, que condenou o acusado apenas pelos crimes de porte de arma e ameaça.
Ele recebeu pena de dois anos de reclusão e um mês e 20 dias de detenção, em regime aberto, e foi expedido alvará de soltura.
Na defesa atuaram os advogados criminalistas Rita de Cássia Barbuio, José Roberto Pereira e Natália de Paula Medeiros. O Ministério Público foi representado pelo promotor de Justiça Silvio Fernando Brito.