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Após fazer dobradinha na classificação horas antes da largada do GP do Japão da Fórmula 1, em Suzuka, a Ferrari apareceu como favorita para mais uma vitória. Mas uma péssima largada dos pilotos Sebastian Vettel e Charles Leclerc permitiu a Valtteri Bottas assumir a ponta nos primeiros metros e liderar a maior parte da corrida para vencer pela terceira vez na temporada 2019.
Vettel, que escapou de uma punição por queima de largada (a direção de prova alegou que o alemão se mexeu dentro da margem de tolerância), ainda acabou em segundo, à frente de Lewis Hamilton. Com dois pilotos no pódio, a Mercedes conquistou o sexto título mundial de Construtores consecutivo.
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Mesmo assim, o triunfo do finlandês esteve em dúvida na segunda metade da corrida. Isso porque Hamilton fez seu primeiro pit stop mais tarde do que Bottas e Vettel, e tinha plenas condições de levar seu jogo de pneus médios até o fim da prova. Mas, de forma até inexplicável, foi chamado pela Mercedes para uma segunda parada, o que deu a ponta de volta ao companheiro de equipe, que já tinha feito dois pit stops. Hamilton ainda atacou Vettel no fim, mas o alemão resistiu.
Apesar de Bottas ter cortado para 64 pontos a desvantagem em relação a Hamilton, o inglês está cada vez mais próximo do hexacampeonato. Caso faça 14 pontos a mais do que Bottas na próxima etapa, no México, daqui a duas semanas, Hamilton vai garantir o título. Isso equivale a uma vitória de Hamilton com melhor volta e Bottas chegando em quarto. Ou então com um segundo lugar do inglês com a volta mais rápida e o finlandês terminando em oitavo.
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Alexander Albon terminou na quarta posição com a RBR e conquistou seu melhor resultado na Fórmula 1. Carlos Sainz levou a McLaren ao quinto lugar, enquanto Leclerc, que teve um toque com Max Verstappen na primeira volta e precisou de um pit stop prematuro, cruzou em sexto, mas foi punido em 15 segundos e caiu para sétimo, atrás de Daniel Ricciardo (Renault). Completaram a zona de pontuação, do oitavo ao décimo lugares, Pierre Gasly (STR), Sergio Pérez (Racing Point) e Nico Hulkenberg (Renault).
Curiosamente, Gasly e Pérez tinham se tocado na abertura da última volta, com o mexicano levando a pior. Mas, por um problema no sistema virtual de bandeiras, que disparou a sinalização da quadriculada antes da hora, foram validadas as posições da volta 52, e Pérez, que tinha batido, foi classificado em nono, posição que ocupava na penúltima volta.
Resultado da prova
Fonte: G1