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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teve alta na manhã neste domingo (4), três semanas após passar por uma cirurgia para desobstruir o intestino.
Bolsonaro estava desde a noite de 12 de abril internado no DF Star, um hospital particular em Brasília. Na manhã seguinte, ele foi submetido a uma cirurgia, que teve 12 horas de duração.
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Foi a sétima intervenção cirúrgica desde que Bolsonaro foi vítima de uma facada, em 2018. Segundo a equipe médica, o procedimento deste ano foi um das “mais complexos”.
Neste domingo, após anunciar que havia recebido alta, o ex-presidente deixou o hospital caminhando. Na entrada do estabelecimento de saúde, ele conversou com apoiadores e respondeu perguntas de jornalistas.
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O ex-presidente estava acompanhado da esposa, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, e dos médicos Cláudio Biroloni e Leandro Echenique.
“Muito obrigado para quem acompanhou, para quem orou, para quem pediu a Deus”, afirmou Bolsonaro.
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Bolsonaro ficou duas semanas em uma unidade de tratamento intensivo (UTI) e voltou a se alimentar via oral. Ele seguiu rotina diária de fisioterapia motora e recebeu medidas de prevenção de trombose venosa.
Nos próximos dias, o ex-presidente deverá manter dieta mais pastosa e evitar aglomerações e atividade física mais intensa.
Médico responsável pela cirurgia, Cláudio Birolini afirmou que as visitas ao ex-presidente, que mora em um condomínio em Brasília, devem ser reduzidas.
“Felizmente tudo correu dentro do esperado e hoje estamos aqui depois de 22 dias internado recebendo alta. Ainda numa fase de recuperação, espero que ele siga as orientações que foram passadas e o resguardo pelas próximas três ou quatro semanas”, declarou Birolini.
Cirurgia
Bolsonaro passou por uma cirurgia para retirar aderências no intestino. O procedimento durou cerca de 12 horas, e foi realizado para tratar complicações da facada que ele sofreu, em 2018.
O ex-presidente foi internado depois de passar mal em um evento do PL no interior do Rio Grande do Norte. Primeiramente, ele foi internado em hospitais do estado nordestino. Depois, foi transferido a Brasília.
Na capital federal, a equipe médica decidiu operar o ex-presidente. O procedimento foi realizado para tratamento de uma “suboclusão intestinal”, em 13 de abril.
Trata-se de uma obstrução parcial do intestino causada por aderências formadas após as múltiplas cirurgias a que ele foi submetido, em decorrência da facada que levou em 2018.
Fonte: G1