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O presidente Jair Bolsonaro anunciou, em uma transmissão ao vivo no Facebook na última quinta-feira, 7, que discute, junto ao ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, o fim as lombadas eletrônicas nas estradas brasileiras.
Na live, ele afirmou que não pretende instalar novos equipamentos e que as lombadas já existentes não terão as validades renovadas.
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Os dispositivos são utilizados para registrar aumentos indevidos da velocidade nas estradas, com o intuito de diminuir o número de acidentes.
No entanto, na visão de Bolsonaro, “há uma quantidade enorme de lombadas eletrônicas no Brasil e é quase impossível viajar sem receber uma multa”. “A gente sabe, ou desconfia, que o objetivo não é reduzir os acidentes”, declarou.
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Ele defendeu ainda que uma parte do que é arrecadado com multas por radares em rodovias pedagiadas deveria ser utilizado na manutenção da via.
“Um percentual do arrecadado em pedágio a empresa tem que aplicar em manutenção: tapar buraco, pintar, fazer o meio-fio, entre outras coisas. E as empresas agora descobriram que o monitoramento pode fazer parte desse tipo de serviço. E o que é que é o monitoramento? São as lombadas eletrônicas. Se gasta muito dinheiro com lombada eletrônica, arrecadado por pedágio, que, no fundo, vai dar mais lucro para quem está realmente explorando aquela lombada eletrônica e você fica com um péssimo trabalho no tocante, então, à manutenção das rodovias”, disse.
Ministro mais cauteloso
Em menos de um dia após a declaração do presidente, o ministro Tarcísio Freitas afirmou que a medida anunciada será reavaliada.
“Há de se ter a transição de faixa de velocidade, então vai haver uma racionalidade técnica no que diz respeito à instalação desses radares, e isso vale para rodovia concedida e para a administração federal”, disse em visita ao Maranhão.
“Nós vamos investir em segurança, nós vamos investir em melhoria geométrica, vamos investir em manutenção da via, vamos investir em sinalização agressiva, e lombada vai ter onde for absolutamente necessário, onde o ponto crítico é decorrente do excesso de velocidade”, afirmou.
Fonte: Yahoo!