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Um boliviano de 32 anos foi condenado à prisão perpétua pelo assassinato da estudante goiana Luana Carneiro de Melo, encontrada morta no apartamento em que morava em Buenos Aires, na Argentina, em março de 2018. A decisão da Justiça argentina foi publicada na quarta-feira passada (21).
O advogado da família que acompanhou todo o processo na Argentina, Macos Tosato, explicou que o boliviano Iver Uruchi Condori vai cumprir a pena inicialmente no país, mas que depois os advogados dele podem pedir a transferência para a Bolívia.
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A reportagem não conseguiu o nome do advogado que defende Uruchi Condori na Justiça. Por isso, não foi possível pedir nota de defesa até a última atualização desta reportagem.
A jovem deixou a cidade de Jataí, no sudoeste de Goiás, em março de 2018, para estudar idiomas em Buenos Aires. Na época, ela estava morando há 3 anos na cidade.
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Inicialmente, a polícia argentina apontou que Luana Carneiro morreu de causas naturais. Mas dois meses depois, uma perita levantou a suspeita de homicídio e o caso começou a ser investigado.
O advogado da família explicou que a polícia descobriu que o boliviano invadiu o apartamento de Luana para roubar o celular dela, um notebook e uma quantia em dinheiro. A jovem foi enforcada com as mãos até a morte, segundo Tosato.
O criminoso roubou o telefone da Luana. Esse IPhone foi ativado dois meses após o crime por um irmão do Iver. Ele não soube explicar isso. Quando tentou, não deu certo. Os médicos forenses foram determinantes. Não era uma morte natural, mesmo que assim se penssase no início da investigação”, explicou Tosato.
O boliviano trabalhava para a dona do apartamento que Luana alugava. Segundo Tosato, o jovem até assinou o livro de entrada do prédio no dia em que a goiana foi morta. Semanas antes de ser morta, a estudante registrou reclamação dizendo que o homem a espionou durante um banho.
Fonte: G1