25 de fevereiro, 2025

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Boituva assina convênio com Butantan para terapia com plasma convalescente contra Covid

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A prefeitura de Boituva (SP), através da Secretaria de Saúde, assinou um convênio com o Instituto Butantan para fornecimento e uso de plasma convalescente no tratamento contra a Covid-19 no município.

Segundo a prefeitura de Boituva, a cidade será a 6ª do país a ter essa opção terapêutica de tratamento da doença com o apoio do Butantan. Capão Bonito, também na região de Itapetininga, foi a primeira da região sudoeste a fechar essa parceria.

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A Secretaria de Saúde de Boituva informou que a cidade fechou a parceria na sexta-feira (18) e que, desde o início da pandemia, tem buscado esse convênio para trazer as melhores práticas médicas de combate ao coronavírus para a população.

Conforme o Executivo, “cientificamente, a taxa de êxito do tratamento, se aplicado nas 72 primeiras horas do contágio, é superior a 60% e, em alguns casos, é maior que 80%, dependendo do momento do diagnóstico e condição do paciente”.

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A prefeitura ressaltou ainda que o tratamento com plasma convalescente é feito através de protocolo médico, de acordo com a análise clínica do profissional.

Como funciona

De acordo com o Instituto Butantan, o plasma convalescente pode ajudar a combater a Covid-19 em pacientes que estão com os sintomas da doença, enquanto o organismo desses pacientes desenvolve os próprios anticorpos. Ele contribui para acelerar o processo natural do corpo.

“O plasma é a parte líquida do sangue, e é nele que estão contidos os anticorpos. O objetivo de um tratamento utilizando plasma convalescente é transferir ao paciente, de maneira passiva, um quantitativo de anticorpos suficiente para combater o vírus”, afirma o instituto.

O plasma convalescente é obtido por meio de doação voluntária de pessoas que já foram contaminadas pelo coronavírus e que, portanto, já possuem anticorpos.

Veja aqui como e onde doar em SP.

O médico Matheus Leão, responsável por fazer triagem de pacientes com Covid em Capão Bonito, também explicou como funciona o uso do plasma:

“É para pacientes que têm até 72 horas do início dos sintomas e têm alguma chance a mais de piorar, […] se tem comorbidades, pressão alta, diabetes, ou qualquer coisa que a gente veja na análise clínica que tem uma chance maior de piorar, é candidato para receber o plasma.”

Fonte: G1

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