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Basta alguém por perto abrir a boca que lá vai você também bocejar? Não é uma simples coincidência, tampouco um ato feito de propósito: a ciência explica por que bocejar é contagioso.
Por que bocejo é contagioso?
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Essa ainda é uma pergunta sem resposta consensual na ciência. Há duas hipóteses principais para explicar o porquê de bocejarmos assim que vemos alguém o fazer – e, na verdade, simplesmente ler a palavra bocejo já pode gerar a vontade. Por exemplo, agora, enquanto lê este texto.
Ao bocejo contagioso, é ainda mais difícil de dar uma resposta certeira, mas vejamos as duas principais hipóteses.
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Teoria evolucionária
O bocejo pode ser muito mais do que uma expressão de sono, segundo esta teoria. Ele seria, na verdade, uma das formas mais primitivas de comunicação entre animais da mesma espécie – afinal, cães, felinos e outros primatas também o fazem.
Ou seja, o fato de sentirmos vontade de bocejar assim que vemos outro humano fazê-lo seria uma reação cravada em nossos genes para garantir nossa capacidade de se relacionar. Mais que isso, uma forma de manutenção da sobrevivência: seria um alerta contra perigos do ambiente, como os predadores.
Teoria fisiológica
Neste caso, o segredo está todo no cérebro. Mais precisamente no córtex pré-motor, região neural onde se localizam os neurônios-espelhos. Como o nome faz supor, estes neurônios têm a função de repetir tudo que o corpo percebe. Isso significa que eles são muito importantes, porque é assim que aprendemos a andar e falar, por exemplo.
Fonte: Vix