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A brasileira Beatriz Haddad está eliminada de Roland Garros. Nesta quinta-feira, do outro lado da rede estava a líder do ranking mundial, atual campeã de Roland Garros e que, nos cinco jogos da campanha até a semi não tinha perdido nenhum set, Iga Swiatek. Bia teve bons momentos, chegou a liderar o segundo set, mas sucumbiu diante da melhor do mundo por 2 a 0, parciais de 6/2 e 7/6(9-7).
Apesar da derrota, a campanha de Bia é histórica. Primeira mulher semifinalista de um Grand Slam em simples para o Brasil em mais de 50 anos e, com o resultado, pode entrar pela primeira vez no top 10 do ranking mundial. Isso acontecerá caso Iga Swiatek vença, na decisão no sábado, a tcheca Karolina Muchova. Se Muchova por campeã, Bia aparecerá em 11º lugar na lista, a melhor posição de uma brasileira na história.
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Coincidência ou não, Bia entrou em quadra para disputar uma vaga na final de Roland Garros no mesmo dia em quem Maria Esther Bueno faleceu. Maior tenista da história do Brasil, a também paulistana morreu aos 78 anos no dia 8 de junho de 2018. Na última segunda-feira, após avançar às quartas de final, Bia mostrou toda a sua admiração e evitou comparações com a ex-número 1 do mundo e detentora de 19 títulos de Grand Slam.
– Tive a chance de conhecer e conversar com a Maria Esther Bueno e ela foi uma pessoa que nos inspirou muito por muitos anos. Ela era uma mulher poderosa. Me sinto muito orgulhosa de poder representar o Brasil, mas eu jamais me compararia com ela. Para mim, ela está em outro nível, assim com o Guga. Ela é uma inspiração para mim! – disse Bia.
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Bia tentou, durante todo o primeiro, atacar a polonesa, que parecia uma parede. Toda bola que Bia mandava, voltava ainda mais forte. Iga é daquelas tenistas que alia velocidade e força e, não a toa, é número 1 do ranking mundial. Na segunda parcial, Bia conseguiu variar mais as jogadas, chegou a liderar o placar com uma quebra na frente, mas viu a polonesa crescer nos momentos decisivos.
Nas cinco primeiras partidas, Iga ficou em quadra apenas 5h32, contra 12h55 da brasileira. Bia, aliás, foi a que mais deu trabalho para a polonesa em Roland Garros. Até a semifinal, o jogo mais longo da Swiatek tinha demorado 1h29, as quartas de final contra Coco Gouf. O jogo desta quinta-feira contra a Bia teve a duração de 2h10.
Fonte: G1