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A prefeitura de Bernardino de Campos (SP) confirmou, nesta quarta-feira (20), que a cidade apresenta 53 casos positivos de dengue neste ano.
Ações de combate a criadouros do Aedes aegypti estão sendo feitas na cidade, como a nebulização de imóveis, visitas de agentes de saúde e mutirões para recolher entulhos.
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Estado de emergência
Quando foram confirmados dois casos da doença, a cidade decretou estado de emergência.
No documento, o prefeito Odilon Rodrigues Martins (PTB) argumentou que “não é necessário aguardar o crescimento do número de casos para tomar providências de combate à doença”.
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Diagnóstico precoce
É essencial fazer tanto um diagnóstico clínico – que avalia os sintomas – como o exame laboratorial de sorologia, que verifica a contagem de hematócritos e plaquetas no sangue. A contagem de hematócritos acima do normal e de plaquetas abaixo de 50 mil por milímetro cúbico de sangue pode ser um indício de dengue.
Os principais “sinais de alerta” da doença são dor intensa na barriga, sinais de desmaio, náusea que impede a pessoa de se hidratar pela boca, falta de ar, tosse seca, fezes pretas e sangramento.
Período crítico
O período crítico da doença é quando a febre do paciente diminui. Se a febre passar e o paciente tiver muita dor na barriga, ele está num estado grave mesmo sem sangramento. Esse pode ser um problema no atendimento primário nos hospitais porque geralmente as pessoas com febre são atendidas prioritariamente.
Ao passar a febre, a pessoa pensa que está curada, mas pode apresentar queda brusca de pressão, mal-estar e manchas vermelhas pelo corpo. O número de plaquetas no sangue ainda continua baixo e, por isso, é preciso continuar o tratamento.
O monitoramento clínico e laboratorial tem de ser constante, principalmente 72 horas após o período de febre. A complicação maior acontece no quinto dia da doença. O paciente tem de fazer pelo menos três exames de sangue, no início da dengue, depois da febre e uma terceira vez para ver se as plaquetas já voltaram ao normal.
Tratamento
A hidratação do paciente é parte importante do tratamento, pois a dengue é uma doença que faz a pessoa perder muito líquido. Por isso, é preciso beber muita água, suco ou isotônicos. Bebidas alcoólicas, diuréticas ou gaseificadas, como refrigerantes, devem ser evitadas.
Não existe um medicamento específico para a doença. A medicação serve basicamente para aliviar as dores.
Fonte: G1