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O número de astros olímpicos só crescia na festa de lançamento da Superliga de vôlei 2019/20 até chegar a 35 medalhistas. Craques de várias gerações se reuniram em São Paulo para o evento, uma celebração da competição que está por vir e também da história da modalidade. Entre tantos medalhistas, dois receberam uma homenagem especial. Os técnicos Bernardinho e José Roberto Guimarães, campeões olímpicos, entraram para o Hall da Fama do Comitê Olímpico do Brasil (COB).
Bernardinho foi o primeiro a ter as mãos eternizadas em um quadro que vai ficar exposto no Centro de Treinamento do Time Brasil, no Rio de Janeiro. Um reconhecimento pela carreira vitoriosa como jogador (foi prata na Olimpíada de Los Angeles 1984) e como técnico (seis medalhas olímpicas, incluindo os ouros à frente da seleção masculina em Atenas 2004 e Rio 2016).
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– Eu sou o representante de uma série de gerações. O Hall da Fama é um reconhecimento do trabalho que várias gerações fizeram. Eu vim individualmente representar um grupo de pessoas, como atleta da geração da prata, como treinador de várias outras gerações medalhistas. Muito bacana esse incentivo, reconhecer e valorizar a história do esporte – disse Bernardinho.
Zé Roberto também teve suas mãos moldadas em um quadro. Ele também defendeu o Brasil como jogador, mas foi como treinador que se destacou, com três títulos olímpicos, um com a seleção masculina (Barcelona 1992) e dois com a feminina (Pequim 2008 e Londres 2012).
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– A coisa mais importante durante minha trajetória de jogador foi vestir a camisa do Brasil. Nunca fui um jogador muito talentoso, apesar de ser um bom levantador. Tive de treinar muito para tentar realizar meus sonhos. Quando me tornei treinador, tentei levar tudo que tinha aprendido dessa fase como jogador, bem como a filosofia de outros treinadores, como o Bebeto (de Freitas). Esses aprendizados me levaram a dar continuidade àquilo que para mim era o mais importante, que era representar o meu país em grandes competições. Fico muito feliz de ter sido reconhecido, porque era um sonho de criança. Quando você vê isso realizado, significa que a missão foi cumprida – disse Zé Roberto.
Bernardinho e Zé Roberto se juntam no Hall da Fama a Hortência Marcari (basquete), Chiaki Ishii (judô), Torben Grael (vela), a dupla Sandra Pires e Jackie Silva (vôlei de praia) e Vanderlei Cordeiro de Lima (atletismo). Ainda neste ano entram para esse seleto grupo Joaquim Cruz (atletismo) e Magic Paula (basquete), além dos já falecidos Guilherme Paraense (tiro esportivo), João do Pulo (atletismo), Maria Lenk (natação) e Sylvio Magalhães Padilha (atletismo).
Duas gerações homenageadas
Além de Bernardinho e Zé Roberto, também receberam homenagens os medalhistas da geração de prata pelos 35 anos da conquista em Los Angeles 1984 e os campeões olímpicos de Atenas 2004 pelos 15 anos do título. Estiveram presente 11 jogadores da geração de prata (Badalhoca, Bernard, Bernardinho, Domingos Maracanã, Fernandão, Marcus Vinícius Freire, Mário Xandó, Montanaro, Renan, Rui Campos e William) e 10 jogadores da geração de Atenas (Anderson, André Heller, André Nascimento, Dante, Giovane, Gustavo Endres, Maurício, Nalbert, Rodrigão e Serginho).
– É uma oportunidade única e mostra a força do nosso esporte. Nenhum país do mundo tem a quantidade de medalhistas no vôlei que o Brasil tem.
Superliga 2019/20 também tem medalhistas olímpicos
Todos os clubes da Superliga 2019/20 foram representados no evento por técnicos e jogadores, e novamente a competição vai contar com muitos medalhistas olímpicos. Quatorze compareceram à festa em São Paulo: Sheilla (Minas), Jaqueline (Osasco), Fernanda Garay (Praia Clube), Dani Lins (Sesi-Bauru), Tandara (Sesc-RJ), Valeskinha (Curitiba), Lucão (Taubaté), Lucarelli (Taubaté), Maurício Souza (Taubaté), William (Sesi-SP), Douglas Souza (Taubaté), Wallace (Sesc-RJ), Éder (Sesi-SP) e Murilo (Sesi-SP).
A Superliga masculina começa no dia 9 de novembro e conta com 12 times: Taubaté, Sesi-SP, Cruzeiro, Sesc-RJ, Minas, Campinas, Maringá, Itapetininga, América-MG, Ribeirão Preto, Botafogo e Blumenau. A superliga feminina, por sua vez, tem a rodada de estreia no dia 12 de novembro, também com 12 times: Minas, Praia Clube, Osasco, Sesi-Bauru, Sesc-RJ, São Paulo-Barueri, Fluminense, Curitiba, Pinheiros, São Caetano, Valinhos e Flamengo.
Para a edição 2019/20, a novidade é o formato dos playoffs. Todos os confrontos, inclusive as finais, vão ser decididos em melhor de três jogos. As finais estão marcadas entre 14 de abril e 2 de maio.
Fonte: G1