02 maio, 2024

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Bebê que se afogou em balde, ficou internada em Botucatu e perdeu movimentos completa 2 anos: ‘Cura seria presente’, diz mãe

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A bebê que ficou com várias sequelas por se afogar em um balde com água em Piraju, no interior de São Paulo, completou dois anos na segunda-feira (25). Nas redes sociais, a mãe dela publicou uma homenagem e disse que crê na recuperação da filha.

“Minha guerreira, te desejo toda felicidade do mundo. Saúde, minha filha, em nome de Jesus você logo estará correndo. Eu creio, filha. Te amo muito”, postou.

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O acidente ocorreu no dia 29 de junho de 2021, quando Ana Clara Silveira Andrade tinha apenas 11 meses. Mais de um ano depois, a menina está em casa, mas precisa de cuidados constantes porque não consegue andar, nem falar, e se alimenta por meio de uma sonda.

Alessandra Aparecida Silveira Andrade contou que a filha tem feito fisioterapia todos os dias e vem apresentando melhora. Além disso, ela passa por consultas médicas frequentemente em Piraju e em Botucatu (SP), onde ficou meses internada.

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“Agora ela mexe um pouquinho a mão, vira para lá e para cá, vê as coisas, procura quando ouve um barulho, respira pelo nariz e engole saliva. Mas eu creio muito que Deus está agindo dia por dia na vidinha dela”, relata Alessandra.

Ana Clara e os irmãos em Piraju (SP) — Foto: Arquivo pessoal
Ana Clara e os irmãos em Piraju (SP) (Foto: Arquivo pessoal)

Ana Clara passou o seu primeiro aniversário no hospital. A mãe dela havia planejado uma festa com o tema da Minnie Mouse para celebrar os primeiros 12 meses de vida da filha, mas os planos mudaram por causa do acidente.

Agora, Alessandra contou que também não fez festa para a comemoração de dois anos da filha, mas que “a cura dela seria um presente maravilhoso”.

Depois do acidente, Alessandra teve que parar de trabalhar para cuidar da filha e a família vive com o salário do marido dela, que trabalha em um posto de combustíveis.

Para pagar o tratamento de Ana Clara, que inclui um leite especial, fisioterapia e vários remédios, o pai da bebê chegou a abrir um trailer de lanches e a dar aulas de música, mas os negócios não deram certo.

Relembre o caso

Ana Clara Silveira Andrade se afogou no dia 29 de junho enquanto estava com a babá, que tinha uma espécie de creche na casa dela e tomava conta de várias crianças em Piraju.

O pai da bebê contou que, por um descuido, a babá saiu para alimentar outra criança e Ana Clara caiu dentro de um balde com água. Ela foi socorrida, mas chegou ao pronto-socorro da cidade com um quadro de parada cardiorrespiratória.

Bebê ficou com uma série de sequelas depois de se afogar em balde em Piraju — Foto: Paulo Roberto Ramos Andrade/Arquivo pessoal
Bebê ficou com uma série de sequelas depois de se afogar em balde em Piraju (Foto: Paulo Roberto Ramos Andrade/Arquivo pessoal)

O médico que atendeu Ana Clara em Piraju disse que ela ficou desacordada por cerca de 15 minutos até ser reanimada. Depois, a menina foi transferida ao HC de Botucatu, onde ficou por quase um mês na UTI.

Durante o período de internação, Ana Clara teve que fazer uma traqueostomia para respirar e uma gastrostomia para se alimentar por meio de uma sonda. Os movimentos foram perdidos e, segundo os médicos informaram aos pais, as sequelas serão para toda a vida.

Com a menina em casa, os pais passaram a arrecadar doações para comprar remédios, fraldas e leite para alimentação enteral. O casal também está em busca de benefícios do governo.

Investigação

Inicialmente, a família de Ana Clara informou que não pretendia tomar medidas jurídicas em relação à babá. Apesar disso, eles explicaram que pediram ajuda para a mulher com os custos do tratamento da menina, mas não tiveram retorno.

Com isso, quase três meses após o acidente, a família decidiu registrar um boletim de ocorrência para investigar o caso.

Além de Ana Clara, Paulo e a esposa têm outros dois filhos em Piraju — Foto: Paulo Roberto Ramos Andrade/Arquivo pessoal
Além de Ana Clara, Paulo e a esposa têm outros dois filhos em Piraju (Foto: Paulo Roberto Ramos Andrade/Arquivo pessoal)

De acordo com a Polícia Civil de Piraju, o BO foi registrado por lesão corporal e o delegado solicitou todo o prontuário médico da bebê para dar início às investigações.

Na época, o pai de Ana Clara explicou que queria saber se houve problemas no socorro da filha, seja por parte da babá que estava com ela na hora do acidente ou dos profissionais que fizeram os primeiros atendimentos.

O g1 não conseguiu contato com a babá de Ana Clara.

Fonte: G1

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