30 de novembro, 2024

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Bebê nasce dentro de ambulância do Samu a caminho do hospital no interior de SP: ‘Era para ser ali’

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Uma bebê com o cordão umbilical enrolado ao pescoço nasceu dentro de uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), em Sarapuí, no interior de São Paulo.

O parto ocorreu na tarde de quarta-feira (14), enquanto o veículo seguia até o hospital de referência da região, em Itapetininga (SP).

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Bebê nasce durante deslocamento de viatura do Samu em Sarapuí (SP) — Foto: Arquivo Pessoal
Bebê nasce durante deslocamento de viatura do Samu em Sarapuí (SP) (Foto: Arquivo Pessoal)

A mãe da criança, Patrícia Camargo, de 38 anos, contou que começou a sentir dores no início da manhã. Ela chegou a ir ao pronto-atendimento, mas retornou para a casa. Patrícia também é mãe de outros dois meninos e uma garota.

“De manhãzinha fui pro hospital. A médica explicou que a placenta havia se deslocado. Voltei pra casa, mas as dores continuaram. Pensei que ia dar tempo. Nunca imaginei que minha bebê ia nascer dentro da ambulância, mas era para ser ali. Se demorasse mais um pouco, acho que a Júlia não estaria aqui”, contou Patrícia.

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Mãe dá à luz dentro de ambulância do Samu em Sarapuí  — Foto: Arquivo Pessoal
Mãe dá à luz dentro de ambulância do Samu em Sarapuí (Foto: Arquivo Pessoal)

Com ajuda de uma equipe médica, Patrícia subiu na ambulância e seguiu em direção ao hospital, mas no meio do caminho a pequena Júlia Camargo nasceu.

“Fomos o mais rápido possível, mas a bebê ganhou. Já auxiliei em outros partos, mas nunca dentro de uma ambulância. Foi bem difícil. A bebê estava com o cordão umbilical enroscado no pescoço, mas no final deu certo. Foi gratificante poder ajudar as duas”, relatou a técnica de enfermagem Tatiane Carriel, que auxiliou no parto.

Após o nascimento, Patrícia e a bebê foram encaminhadas para a Santa Casa de Itapetininga, onde ficaram em observação. Apesar do parto complicado, Júlia nasceu saudável, pesando 3,2 quilos.

“Sou imensamente grata pela vida das meninas do Samu. Sei que elas também ficaram assustadas vendo que a a Júlia não chorava, mas em todo momento me ajudaram. Sem elas, nem consigo imaginar o que poderia ter acontecido”, agradeceu Patrícia.

Fonte: G1

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