28 de junho, 2025

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Bebê internada no Hospital das Clínicas de Botucatu morre aos seis meses após luta pela vida

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Agnes Vitória estava hospitalizada desde o nascimento e não resistiu após uma parada cardiorrespiratória

A pequena Agnes Vitória Tomé Neves, de apenas seis meses, faleceu no final da tarde de quinta-feira, 26 de junho, enquanto estava internada na enfermaria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB), a 100 quilômetros de Bauru. A bebê ficou conhecida após sua família organizar uma vaquinha solidária para custear uma possível transferência para um hospital especializado em São Paulo.

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Agnes nasceu em 17 de dezembro de 2024 na Maternidade Santa Isabel, em Bauru, com diagnóstico de Síndrome da Hipoventilação Central Congênita (SHCC), uma condição rara que a impedia de respirar de forma autônoma. Desde o nascimento, permaneceu internada e recebeu tratamento intensivo, sem nunca ter ido para casa.

A família — composta pela mãe, Vitória Priscila Felipe Tomé, de 21 anos, o pai Carlos Eduardo Silva Neves, de 19, e as avós — se revezava para acompanhá-la em Botucatu. Em entrevista emocionada, a mãe relatou o momento de maior dor: encontrou a própria mãe sentada no chão da enfermaria, segurando a bebê já sem vida. Agnes sofreu uma parada cardiorrespiratória e, mesmo com o suporte médico, não resistiu.

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A bebê chegou a ter transferência autorizada judicialmente para o Hospital Infantil Menino Jesus, em São Paulo, em março deste ano. No entanto, por falta de vagas, permaneceu sob os cuidados da equipe do HC de Botucatu. Nas últimas semanas, os pais aguardavam nova transferência para Bauru, o que não chegou a se concretizar.

Segundo a mãe, a gestação ocorreu normalmente e o diagnóstico da filha foi uma surpresa. Agnes nasceu com o intestino paralisado, necessitava de sonda para alimentação e vivia conectada a máquinas. Ainda assim, era descrita como uma criança forte e capaz de se comunicar com os olhos, arrancando sorrisos de toda a equipe médica.

O sepultamento da bebê foi realizado na manhã de sexta-feira, 27, no Cemitério Jardim Redentor, em Bauru.

A história de Agnes mobilizou internautas e moradores de Bauru e Botucatu, revelando não apenas a luta de uma família pela vida da filha, mas também os desafios enfrentados por pacientes de alta complexidade no sistema de saúde pública.

Com Jcnet

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