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Os elefantes estão entre os mamíferos que mais passam tempo com suas mães. As fêmeas permanecerão com sua manada natal pelo resto da vida, mas os machos deixam o grupo entre 9 e 18 anos. Após um longo período de gestação (22 meses), as mães elefantes também raramente têm tempo para descansar.
Victoria Craddock, uma guia da reserva MalaMala, na África do Sul, registrou uma adorável demonstração de cuidado da mãe elefante nesta semana. Ao sair em direção ao rio Sand River, encontrou um cenário tranquilo com alguns grunhidos de hipopótamos enchendo o ar. Resolveu ficar um tempo ali esperando e observando, até que uma manada de elefantes entrou em cena, se aproximando do rio.
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Entre os adultos e filhotes, um bebê elefante “rosa” se destacou. A guia gravou então o momento em que a mãe ajudava o filhote a atravessar o rio e compartilhou com o site de vida selvagem LatestSightings.com. Embora o filhote estivesse assustado, sua mãe o tranquilizava amparando-o de vez em quando até chegar em terra firme.
Veja o registro da cena:
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A coloração diferente do animal se deve a uma condição chamada leucismo, uma mutação genética que causa perda de pigmentação na pele, no cabelo ou nas penas de um animal. É algo semelhante ao albinismo.
O leucismo pode ter diferentes graus e resultados fenotípicos. No caso do pequeno elefante, a condição fez com que, sem a pigmentação, a pele dele ficasse mais translúcida e os vasos sanguíneos e capilares sob a pele ficassem mais visíveis, dando ao animal uma tonalidade rosada.
A condição é bastante rara, mas não é prejudicial ao filhote. Na verdade, acredita-se que a pele rosada pode até fornecer proteção extra contra o forte sol africano, já que reflete parte da luz solar maior que as peles escuras, ajudando a regular sua temperatura corporal.
Fonte: Um Só Planeta