Barcaça afunda e homem é salvo por ‘bolsão de ar’ em Botucatu

Uma barcaça usada no transporte de areia afundou na tarde dessa sexta-feira (30), no Rio Tietê, em Botucatu (100 quilômetros de Bauru), e funcionário de 52 anos que estava na casa de máquinas foi resgatado com vida por colegas de trabalho após ficar cerca de uma hora refugiado em um “bolsão de ar”. Ele foi socorrido pelos bombeiros apenas com escoriações e levado ao Pronto-Socorro (PS) da cidade para avaliação médica.

Segundo o Corpo de Bombeiros, o acidente ocorreu por volta das 15h, em um porto de areia no quilômetro 160 da rodovia Geraldo Pereira de Barros (SP-191). A vítima e o colega estavam em um batelão – embarcação com capacidade para transportar até 100 metros cúbicos de areia – quando ele bateu em um tronco no rio e um buraco abriu-se no casco, em um local onde existe uma caixa de ar que ajuda na flutuação.

Em razão do dano, a água invadiu a barcaça e ela começou a tombar, projetando o homem de 52 anos para dentro da casa de máquinas. Na sequência, em razão do peso da carga de areia, ela acabou virando e afundando. Ao perceber a gravidade da situação, o colega dele pulou no rio e nadou até a margem para pedir ajuda. Quando toda a areia que estava sendo transportada caiu no rio Tietê, a embarcação voltou a flutuar.

Funcionários da empresa proprietária do batelão utilizaram um maçarico para fazer um corte no casco e retirar o colega pelo buraco. De acordo com os bombeiros, ele teria ficado preso no local por aproximadamente uma hora, foi resgatado apenas com escoriações em um dos braços e só sobreviveu ao acidente porque conseguiu se refugiar em um “bolsão de ar” que formou-se na casa de máquinas quando a embarcação afundou.

Por precaução, a vítima foi encaminhada pelos bombeiros ao PS do Hospital das Clínicas (HC) de Botucatu para avaliação médica, já que teria ficado exposta a forte odor de óleo diesel. Em razão do horário, a reportagem não conseguiu entrar em contato com a empresa que operava a embarcação. As causas do acidente serão investigadas.

Fonte: JCnet