02 maio, 2024

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Barack Obama diz que nunca ordenou que cidadãos americanos fossem espionados

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O ex-presidente Barack Obama jamais ordenou que cidadãos americanos fossem alvo de espionagem, afirmou neste sábado (4) um porta-voz.

A declaração busca desmentir e classifica de “simplesmente falsa” a acusação feita pelo atual ocupante da Casa Branca, Donald Trump. Mais cedo, ele havia declarado que seu antecessor mandou grampear seus telefones durante a campanha eleitoral do ano passado. No entanto, não ofereceu provas.

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“A regra fundamental da administração Obama era que nenhum funcionário da Casa Branca jamais interferisse em qualquer investigação independente conduzida pelo Departamento de Justiça”, afirmou o porta-voz de Obama, Kevin Lewis, em um comunicado.

“Como parte dessa prática, nem o presidente nem qualquer funcionário da Casa Branca ordenaram espionar nenhum cidadão americano. Qualquer sugestão contrária é simplesmente falsa.”

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O comunicado levantou a possibilidade de que o grampo à campanha de Trump poderia ter sido ordenado por autoridades do Departamento de Justiça.

No Twitter, Trump havia escrito: “Terrível! Acabo de saber que Obama fez escutas telefônicas na Trump Tower um pouco antes da vitória. Isso é McCartismo.”

Também afirmou: “Eu apostaria que um bom advogado poderia levar adiante um caso pelo fato de que o Presidente Obama grampeou meus telefones em outubro, antes da eleição!”.

“Quão baixo foi o presidente Obama ao grampear meus telefones durante o sagrado processo eleitoral. Isso é Nixon/Watergate. Cara mau [ou doente]!”, continou o Trump em outro tuíte.

A Casa Branca não respondeu a um pedido para que Trump elaborasse as acusações.

A porta-voz de Trump disse que o presidente republicano está “em reuniões, fazendo ligações telefônicas e acertando umas bolas”, em seu campo de golfe, em West Palm Beach.

Mais cedo, o ex-conselheiro de Obama, Ben Rhodes, negou veementemente as alegações de Trump.

“Nenhum presidente pode ordenar um grampo. Essas restrições foram colocadas para proteger os cidadãos de pessoas como você”, escreveu Rhodes, no Twitter.

Em um de seus tuítes, Trump disse que o suposto grampo aconteceu na Trump Tower, prédio de escritórios e apartamentos, em Nova York, mas “nada foi encontrado”.

A administração Trump tem sofrido pressões do FBI e de investigações do Congresso sobre contatos entre membros de sua campanha e autoridades da Rússia, durante a campanha.

Membros do Congresso disseram que as alegações de Trump exigem investigação ou explicação.

O deputado Adam Schiff, principal democrata do Comitê de Inteligência da Câmara, classificou a afirmação de Trump de “uma alegação espectacularmente imprudente”.

“Se há algo mau ou doente acontecendo, é a disposição do chefe-executivo da nação para fazer as acusações mais extravagantes e destrutivas sem fornecer um traço de evidências para apoiá-las”, disse Schiff.

O senador Lindsey Graham, um republicano da Carolina do Sul, disse que não tem conhecimento de nenhum grampo, mas “está muito preocupado que nosso presidente está sugerindo que o ex-presidente fez algo ilegal. Eu ficaria (também) muito preocupado se, de fato, a administração Obama foi capaz de obter um mandado legal para as atividades de campanha de Trump”.

Graham disse que é seu trabalho “chegar ao fundo disso, eu prometo que vou”.

Fonte: Yahoo!

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