Segundo a Aneel, “a condição hidrológica favorável possibilitou o acionamento de térmica com Custo Variável Unitário (CVU) abaixo de R$ 211,28 por megawatt-hora (R$/MWh).” Isso significa que as chuvas vêm sendo suficientes para recuperar os reservatórios das principais hidrelétricas e, por isso, há menos necessidade de uso de termelétricas para atender à demanda do país por energia.
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O sistema de bandeiras tarifárias criou uma taxa extra que é cobrada nas contas de luz sempre que o custo de geração de energia fica mais alto, em decorrência do acionamento de usinas termelétricas, que produzem uma energia mais cara.
Esses acionamentos geralmente ocorrem por causa do baixo índice de chuvas, o que reduz o armazenamento de água nos reservatórios das usinas hidrelétricas.
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Atualmente quando o custo da térmica mais cara do sistema é de até R$ 211,28 por megawatt-hora (MWh) a bandeira fica verde, o que significa que não há cobrança extra. Se a térmica mais cara estiver entre R$ 211,28/MWh e R$ 422,56/MWh, a bandeira acionada é a amarela, que implica em uma cobrança de R$ 1,50 a cada 100 kWh consumido.
A bandeira tarifária vermelha 1 é acionada quando o custo da térmica mais cara estiver entre R$ 422,56/MWh e R$ 610/MWh, o que levará a uma cobrança de R$ 3 por 100 kWh. A vermelha 2 é acionada sempre que a térmica ultrapassar o custo de R$ 610/MWh, o que leva a uma cobrança de R$ 4,50 a cada 100 kWh.
Fonte: G1