18 de outubro, 2024

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Azeite fraudado: o que fiscais costumam encontrar em frascos adulterados

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A apreensão de azeites fraudados no primeiro semestre deste ano já superou todo o ano de 2023 e, na última terça-feira (24), o consumidor foi surpreendido mais uma vez após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ter proibido a venda de duas marcas sem CNPJ no Brasil.

Não é incomum que isso aconteça. O azeite é o segundo produto mais falsificado no Brasil, depois dos pescados, segundo o Ministério da Agricultura.

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➡️Mas o que os fiscais costumam encontrar nos frascos de azeite falsificados?

Geralmente, os fiscais encontram óleo de soja puro ou misturado a um azeite verdadeiro.

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O produto fraudado pode conter ainda corantes e aromatizantes que não possuem autorização para serem adicionados ao produto.

É o que explicou o Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov) do Ministério da Agricultura, em entrevista ao g1.

Além disso, não há garantia das condições de higiente dos locais onde o azeite é falsificado. Muitos deles são fábricas clandestinas e sem registro junto ao governo e, portanto, não seguem as regras sanitárias do país.

Por causa disso tudo, consumir azeite fraudado pode trazer riscos à saúde do consumidor.

Passo a passo de como o azeite é fiscalizado  — Foto: Arte/g1

Passo a passo de como o azeite é fiscalizado — Foto: Arte/g1

O que aconteceu nesta semana

A Anvisa proibiu a venda de duas marcas azeite nesta terça-feira (24) por terem sido importadas e distribuídas por empresas desconhecidas e sem CNPJ no Brasil. São elas a Serrano Cordilheira.

Justamente por não terem registro, o g1 não conseguiu localizar o contato das marcas.

A Anvisa não mencionou se encontrou alguma adulteração ou falsificação nos produtos proibidos. Por outro lado, como a origem dos produtos não foi identificada, o órgão diz que não há garantias sobre a segurança e qualidade dos azeites.

Em resposta ao g1, a Anvisa explicou que o anúncio da proibição serve para permitir que os órgãos de vigilância sanitária e de proteção ao consumidor façam as apreensões das marcas.

Fonte: G1

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