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O decreto do presidente americano, Donald Trump, que impõe uma tarifa extra de 40% aos produtos brasileiros exportados aos EUA – elevando o total para 50% – a partir 6 de agosto, deixou aviões comerciais e executivos de fora da nova cobrança.
Com isso, as tarifas para exportações de aeronaves civis (não militares) para os EUA seguirão com a taxa de 10%, que já vinha sendo praticada desde 5 de abril. Isso inclui também os componentes para produção: motores, peças, subconjuntos, simuladores de voo, entre outros.
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Além dos aviões civis, o decreto assinado nesta quarta-feira (30) também deixa de fora itens como suco de laranja, combustíveis, veículos, peças de avião e alguns tipos de metais e madeira. Venda de aviões militares terão taxa de 50%.
Os Estados Unidos são o principal mercado da Embraer. Os americanos são responsáveis por 45% das vendas de jatos comerciais e 70% das de jatos executivos da fabricante brasileira.
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As ações da Embraer disparam mais de 10% com a entrada do setor aeronáutico entre as exceções.
Na aviação comercial, 52,4% dos jatos que já estão na carteira de pedidos atualizada da Embraer são para seis clientes americanos – são 229 dos 437 aviões encomendados.
Segundo estimativas da própria Embraer, caso a tarifa adicional se aplicasse ao setor, a empresa teria um custo adicional de R$ 50 milhões por avião. O impacto estimado chegaria a R$ 20 bilhões até 2030.
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Fonte: G1