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Um avião de pequeno porte caiu na zona rural de Jequitaí, no Norte de Minas, na manhã desta segunda-feira (26). De acordo com os bombeiros, morreram Adolfo Geo, dono da aeronave, a esposa, Margarida Giannetti Geo, o piloto, Marco Aurélio, e Oliver, co-piloto.
Adolfo Geo possuía fazendas de confinamento de gado no município. O acidente ocorreu quando o avião se preparava para pousar na Fazenda Fortaleza Santa Terezinha, de propriedade do empresário. Segundo os bombeiros, a aeronave modelo Cessna Citation M2 tinha capacidade para oito passageiros.
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Um helicóptero do Corpo de Bombeiros de Montes Claros e equipes de Pirapora atenderam a ocorrência, participando da retirada dos corpos das vítimas. Os corpos das quatro vítimas foram levados em uma aeronave para Belo Horizonte, onde serão entregues ao IML da cidade para perícia da Polícia Civil.
As causas do acidente serão investigadas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). Em nota, o órgão informou que investigadores vão realizar uma ação inicial para coletar dados, como fotografar cenas, retirar partes da aeronave para análise, reunir documentos e ouvir relatos de testemunhas; até esta publicação, nenhum funcionário do órgão chegou ao local. O prazo para conclusão das investigações não foi informado.
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Adolfo Geo era um dos sócios do grupo brasileiro ARG, investigado pela Força Tarefa da Operação Lava Jato em São Paulo, em denúncia envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pelo crime de lavagem de dinheiro. A denúncia aponta que o ex-presidente supostamente recebeu R$ 1 milhão do controlador do grupo, Rodolfo Geo, filho das vítimas fatais do acidente aéreo em Jequitaí, para intermediar discussões entre a ARG e governo de Guiné Equatorial. Segundo a Força Tarefa da Lava Jato, Adolfo Geo não era investigado na ação.
Fonte: G1