25 abril, 2024

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Autuori fala sobre Cueva, reunião com Sampaoli e Peres, Jean Mota e reforços no Santos

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O diretor de futebol do Santos, Paulo Autuori, concedeu sua primeira entrevista coletiva desde sua apresentação, há pouco menos de um mês.

Agora mais inteirado sobre as questões do clube, o dirigente falou sobre diversos assuntos, como a reunião que teve com o presidente José Carlos Peres e o técnico Jorge Sampaoli, a situação de Cueva, oficialmente fora dos planos do Santos, além de também comentar questões sobre a multa rescisória (e manutenção) de Sampaoli, o desabafo de Jean Mota, reforços e seus primeiro mês no Santos.

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Veja os assuntos tratados por Autuori:

Cueva (e Bryan Ruiz)

– Primeiramente, concordo com o Sampaoli. Não podemos ter mais jogadores estrangeiros do que podemos, porque o jogador não gosta de ficar sem atuar. O Santos, se olhar para dentro, consegue ver que tem atletas que, em situações emergenciais, podem atuar. Sampaoli já conversou com Cueva e Bryan dizendo a realidade. Ninguém está aqui para ser simpático com a opinião pública. Vamos trabalhar para estar nesse estágio. As coisas precisam de sigilo às vezes para serem comentadas quando forem concretizadas. Propostas existem, mas temos que ver o que é melhor para o clube. O treinador já foi claro com eles. Agora o problema é nosso para podermos arrumar soluções para isso. É impensável ter jogadores que treinam separados do elenco. Temos que nos planejar para que isso não aconteça mais.

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Jean Mota

– Não chegou proposta nenhuma. Uma coisa é especulação trazida por agentes, outra é a proposta oficial. Não houve nenhuma. Acho que erros, todos cometemos. Jean é um grande profissional e já assumiu o erro. O mais lindo da vida é a liberdade de expressão, mas as pessoas pagam o preço por aquilo que falam. O Jean já teve uma grande atitude em se desculpar publicamente. O caso será tratado como deve: internamente. O que eu mais detesto são fogos artificiais. Já vi clube dizendo fazer várias coisas e não fazer nada. Por isso, o assunto será tratado de maneira respeitosa e sigilosa.

Multa de Sampaoli

– Quando as coisas não são claras, a especulação começa. A questão da multa é algo antigo do contrato, mas foi solucionado. Pedi permissão ao Sampaoli e ao presidente para conversarmos e nos juntamos para definir as coisas. Nosso trabalho é para ter uma continuidade.(…) Temos que parar e pensar em continuidade para aproveitar o tempo que temos até o fim do ano para nos organizar. Quando começa uma temporada, a imprensa fala “quem contratou mais”, mas isso não tem nada a ver. Hoje, vivemos um momento favorável para nos programar até o fim do ano. Por isso, queremos tranquilidade e paz. Trabalhamos isso na reunião que tivemos.

– Esse tema é sigiloso. Isso já vem se arrastando há um tempo. Nos reunimos para evitar que vire novela. Isso tem a ver com a feitura do contrato, no passado. Não estou envolvido. Minha preocupação é gerar um ambiente tranquilo daqui para frente. O futebol brasileiro tem boas ideias que são descartadas. Não se pensa em um todo. Nossa visão é sistêmica em relação ao futebol. O todo é fundamental, muito mais que juntar as partes. Prioridade total para as necessidades. Se pudermos temperar com as vontades, melhor ainda.

Reforços

– Foi um assunto debatido entre nós. Sampaoli está ciente das dificuldades. Ele toca em um tema que eu concordo 100%: tempo. Ele precisa de um jogador para trabalhar e entender seus conceitos, com tempo para absorver e trabalhar. No meio da temporada é complicado. Nenhum clube consegue ter o grupo fechado no início da temporada no futebol brasileiro. O grande vilão do futebol brasileiro é o calendário. Por isso, falo em continuidade. Temos que ter tempo para planejar. Às vezes você contrata um jogador com muita qualidade técnica, mas não tem o nível competitivo que o treinador exige. Isso é um filtro claríssimo que teremos nas próximas contratações do clube.

Jobson

– Não é esse o caso. O Sampaoli tem uma ideia clara de jogo. Dentro dessa perspectiva, ele crê que é um jogador que não se enquadra em sua ideia de jogo. Temos que ser certeiros nas contratações. No Brasil, tem dirigente que faz contratação porque gosta do jogador, sem pensar se vai se encaixar. Não temos identidade política de futebol na maioria dos clubes brasileiros. Isso tem de ser desenvolvido nos clubes, apesar do calendário terrível. O Santos tem jogadores jovens. A própria torcida acredita nos jovens do Santos, por isso, temos que ter olhar interno. O Sampaoli já demonstrou a capacidade que tem de desenvolver jogadores jovens. Esses processos devem ser respeitados. Acho que precisamos respeitar os processos internos do clube. É preciso confiar nos profissionais do departamento de futebol.

Função no Santos

– Minha figura nem precisa aparecer. Só quero desenvolver o trabalho, que é muito mais que contratar jogadores. O futebol tem que ser pensado de maneira única. O tipo de proposta de jogo que o Sampaoli criou caiu bem no clube. Temos que institucionalizar isso em todas as categorias do futebol. As ideias devem ser alinhadas. Não podemos perder um profissional da qualidade do Sampaoli. A comissão técnica em geral tem muito a absorver, mas vamos fazer isso de forma calma para o futebol do clube.

Entrevista

– Isso (coletiva) não vai acontecer muitas vezes. As palavras são fáceis de falar, mas o vento leva. Precisamos de atitudes e ações. Queira dizer que o sou no futebol o que sou como pessoa. Minha preocupação é ser leal e honesto, mas sem privilégios. Trato todos de forma igual, independentemente de profissão e status social. Que fique claro. Por isso, quando tentarem entrar em contato comigo, não entendam errado, mas não vou atender. Gosto de contato olho no olho. Estarei sempre pronto para conversar, mas que isso sempre passe pela assessoria.

No departamento de futebol, Paulo Autuori trabalha junto com o presidente José Carlos Peres, o gerente Gabriel Andreata, o coordenador Diogo Castro e o executivo Renato, que esteve um período afastado, mas retornou aos trabalhos no CT Rei Pelé nos últimos dias.

Fonte: G1

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