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A Austrália aderiu formalmente nesta segunda-feira (noite de domingo, 21, no Brasil) a um programa com os Estados Unidos e o Reino Unido, que permitirá ao país da Oceania se equipar com submarinos de propulsão nuclear, em uma aliança que provocou a irritação da França e da China.
O ministro australiano da Defesa, Peter Dutton, assinou com representantes diplomáticos de Washington e Londres o acordo para a troca de “informação de propulsão nuclear naval” entre seus países.
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Trata-se do primeiro acordo desta tecnologia assinado publicamente desde que os três países formaram em setembro a aliança conhecida como AUKUS, dirigida a enfrentar as tensões estratégicas no Pacífico, onde cresce a rivalidade entre a China e os Estados Unidos.
“O acordo permitirá a cooperação que vai melhorar nossa postura de defesa mútua”, disse o presidente americano, Joe Biden, na sexta-feira, antes da assinatura do pacto, em Canberra, a cargo do encarregado de negócios americano, Michael Goldman, e da diplomata britânica Victoria Treadell.
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Segundo o acordo AUKUS, a Austrália obterá oito submarinos de propulsão nuclear, capazes de realizar missões de longo alcance, e prevê compartilhar inteligência artificial e outras capacidades submarinas não detalhadas.
O pacto irritou a China, que o qualificou como uma ameaça “extremamente irresponsável” à estabilidade no Pacífico.
Também enfureceu a França, que soube no último minuto que a Austrália havia desistido de um acordo para comprar submarinos franceses a diesel em favor das embarcações americanas de propulsão nuclear.
O primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, defendeu o acordo, ao destacar que responde aos interesses do seu país e que sabia que causaria incômodo.
Fonte: Yahoo!